Formação é destinada aos gestores e professores das escolas públicas da rede estadual e municipal de ensino.
O coordenador da Central de Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça do Amazonas, juiz Luís Cláudio Cabral Chaves, participou na manhã desta segunda-feira (17/03) da cerimônia de abertura do módulo prático do Curso de Facilitadores de Justiça Restaurativa na Comarca de Humaitá (município distante 600 quilômetros de Manaus).
A iniciativa integra as tratativas de interiorização da atividade e atende aos objetivos estratégicos da gestão do TJAM, em consonância com o Eixo Governança da Portaria n.º 411 de 02/12/2024 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que recomenda ações dessa natureza em todos os tribunais de justiça do País.
A ação em Humaitá consiste na formação de multiplicadores e é destinada aos gestores e professores das escolas públicas da rede estadual (Seduc) e municipal de ensino (Semed) e conta com apoio da Escola Judicial do Amazonas (Ejud/TJAM).
A abertura foi realizada no auditório da Escola Estadual Álvaro Maia e, além do magistrado, também participaram autoridades como o prefeito de Humaitá, Dedei Lobo. As aulas práticas do Curso de Facilitadores serão ministradas, nesta semana, de segunda a sexta-feira, na própria unidade educacional, pela servidora do Poder Judiciário Sabrina Monteiro Porto de Almeida e pela colaboradora Nayluce de Lima Pereira. A carga horária da atividade é de 40 horas.
Humaitá é o quarto município do interior do Amazonas a receber as atividades do projeto “Interiorizando a Justiça Restaurativa”, que conta com a parceria do Centro de Mídias da Secretaria de Estado de Educação e Desporto do Estado do Amazonas (Seduc), formalizada no Acordo de Cooperação Técnica (ACT n.º 018/2023 - TJAM), por meio de aulas expositivas que têm como objetivo estimular os participantes a aplicar os princípios da Justiça Restaurativa em suas rotinas, abordando temas como o diálogo e a resolução de conflitos, com foco na construção de uma cultura de paz no ambiente escolar.
No exercício de 2024, as ações foram realizadas nas Comarcas de Iranduba, Manacapuru e Tabatinga, sempre com o apoio da Escola Judicial do TJAM.
Apoio e importância
O coordenador da Central de Justiça Restaurativa do TJAM, juiz Luís Cláudio Chaves, destaca o apoio da presidência do TJAM, na pessoa do desembargador Jomar Fernandes, e da Escola Judicial (Ejud), na pessoa do desembargador Abraham Peixoto, bem como a parceria da Seduc e das Secretarias Municipais de Ensino na execução da atividade. Ele destaca que a Justiça Restaurativa é um novo modelo de justiça, baseado no diálogo, na transformação de conflitos e que tem a intenção de se antecipar aos problemas que acontecem nas escolas.
“Trata-se de uma metodologia para resolução de conflitos e, no contexto escolar, com uma linguagem de fácil acesso, pode prevenir problemas graves como o bullying, que consideramos a raiz de muitos outros problemas. Levar a Justiça Restaurativa para o interior do Amazonas tem um peso ainda maior devido às condições peculiares e do gigantismo de ser o maior Estado do Brasil. Então, chegar com essa iniciativa em locais de difícil acesso mostra o compromisso do Tribunal de Justiça do Amazonas com esta importante causa”, explicou o juiz Luís Cláudio Cabral Chaves.
#PraTodosVerem: Imagem que ilustra a matéria traz a foto da mesa de autoridades da cerimônia de abertura do módulo prático do Curso de Facilitadores de Justiça Restaurativa na Comarca de Humaitá; ao centro, aparece em pé e falando ao microfone o coordenador da Central de Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça do Amazonas, juiz Luís Cláudio Cabral Chaves, participou na manhã desta segunda-feira
Texto: Paulo André Nunes
Fotos: Acervo da CJR/TJAM
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