Vinte jovens participaram da atividade, nesta terça, no Fórum Ministro Henoch Reis.
O Projeto Reeducar, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), realizou nesta terça-feira (30), em parceira com o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), o curso de repositor de mercadorias para 20 jovens em situação de liberdade provisória assistidos pelo projeto. A formação foi oferecida no Fórum Ministro Henoch Reis, no bairro de São Francisco, Zona Sul de Manaus.
“O nosso curso vem para profissionalizar os alunos e, ao mesmo tempo, procurar encaixá-los no mercado de trabalho. Sabemos que o mercado é muito exigente, a capacitação, então, torna-se fundamental. O curso abrange a área de supermercados, varejo e atacado em geral, que costuma ofertar muitas vagas no final de ano”, disse o instrutor do Cetam que está ministrando as aulas, Erick Batista.
O reeducando Dalgo Oliveira, de 34 anos, que passou pelo sistema prisional, disse que esta é uma oportunidade de mudar de vida. “Esta formação está sendo inédita para mim. Depois de cumprir a pena a gente não sabe como vai poder voltar a garantir o sustento e está sendo importante para mim. Eu quero parabenizar a equipe do Tribunal e do Cetam que nos trouxeram essa oportunidade”, disse, Oliveira.
A juíza titular da 11ª Vara Criminal da Comarca de Manaus e coordenadora do Projeto Reeducar, Eulinete Tribuzzy, disse que a realização de cursos para reeducandos é uma forma reintegrá-los à sociedade, sendo uma oportunidade para que os participantes não voltem a reincidir na prática de delitos. “Estamos muito felizes com mais essa capacitação e a continuidade do projeto. Só temos a agradecer a fiel parceria do Cetam com a exitosa realização de mais um curso, o qual dará oportunidade a cada um dos alunos e esperança de um futuro melhor”, disse a magistrada.
Sobre o Projeto
Desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Amazonas desde 2009, o Reeducar foi idealizado pela juíza Eulinete Tribuzzy. Desde então, mais de 11 mil pessoas passaram pelas palestras do projeto, que conta com a parceria direta de instituições e entidades como a Defensoria Pública do Estado, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil, dentre outras. O objetivo do projeto é desenvolver ações de responsabilidade social, fora do ambiente carcerário, para promover apoio sociopsicopedagógico às pessoas beneficiadas com a liberdade provisória, sob o foco dos princípios constitucionais.
Deborah Azevedo
Foto: Arquivo TJAM
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