Promovido pelo CNJ, objetivo do evento é analisar o impacto social das redes de relacionamento e avaliar a participação da magistratura no contexto virtual.
O corregedor-geral de Justiça do Amazonas, desembargador Lafayette Carneiro Vieira Júnior, está participando, em Brasília, do evento nacional "Os Juízes e as Mídias Sociais", promovido pelo Conselho Nacional de Justiça e que tem como proposta apresentar sugestões educacionais e disciplinares sobre o tema.
Com programação que se estende até esta quarta-feira (3), o evento reúne magistrados das várias esferas do judiciário nacional, corregedores de Justiça e representantes das escolas da magistraturas.
Em pronunciamento de abertura dos trabalhos, na segunda-feira (1/4), na sede do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o conselheiro do CNJ, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, mesurou que no universo das mídias sociais o Facebook possui 2 bilhões de seguidores no mundo, sendo 120 milhões somente no Brasil (ver estatística mundial ao final deste texto). "Pela penetração, impacto e repercussão, as redes sociais começam a ser classificadas com um novo poder", destacou.
Nesse contexto, o corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, chamou a atenção dos participantes para a necessidade de uma regulação a fim de que a conduta virtual do magistrado não prejudique a credibilidade do Poder Judiciário. "Estamos passando por um processo novo e desafiador pois não se trata de criar um impedimento para os juízes. Queremos uma democracia dinâmica, um Estado de direito consolidado e uma instituição crível", ressaltou.
Para o corregedor-geral de Justiça do Amazonas, desembargador Lafayette Vieira Júnior, a humanidade está passando por um marco dentro da Era da informação. "As redes sociais estão mudando a estrutura e o compartilhamento do conhecimento e dependendo da conduta que se tem a partir do novo jeito de se comunicar surgirão reflexos positivos, negativos ou devastadores", avalia.
Lafayette considera que "ao debater sobre o tema, o Judiciário demonstra prudência e respeito à instituição - e consequentemente ao próprio magistrado".
Além dos corregedores dos órgãos de Justiça e dos diretores de Escola da Magistratura, participam dos debates representantes da Associação dos Magistrados Brasileiros, da Associação dos Juízes Federais e da Associação dos Magistrados do Trabalho, membros da Coleprecor (Justiça do Trabalho), do Colégio Permanente de Corregedores-Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil e do Superior Tribunal Militar (STM).
Estatística Mundial
O Fundo de População das Nações Unidas (FNUAO) estima que atualmente o número de habitantes no planeta seja em torno de 7,6 bilhões de humanos. Isso significar dizer que mais de um quarto da população mundial está conectados ao Facebook (que é uma das várias mídias), dividindo informações em tempo real.
Dora Paula - CGJ/TJAM
Foto: Acervo CGJ e Agência CNJ
DIVISÃO DE DIVULGAÇÃO E IMPRENSA
Telefones | (92) 2129-6831
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.