As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site da Escola.
A Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (Ejud/TJAM) promove o curso “Criação, gestão e facilitação de grupos reflexivos e responsabilizantes para homens autores de violências domésticas e familiares contra mulheres”.
O curso será realizado em modalidade remota e tem início provável para o dia 26 de maio, com as aulas previstas para durarem até o mês de julho. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas clicando no link (https://escola.tjam.jus.br/emeronWeb/externas/inscricoes/inscricao.xhtml?urlInsc=202549886495c2) ou no Ambiente Virtual da Escola.
Idealizada pela Ejud, a formação busca capacitar profissionais do Poder Judiciário e de instituições parceiras com o conhecimento necessário para trabalhar com Grupos Reflexivos para Homens Autores de Violência contra Mulheres (GRHAV). Trata-se de metodologia utilizada na educação e reabilitação dos autores de violência contra a mulher por meio de uma intervenção em grupo que permite a atribuição de um novo sentido à sua passagem pela Justiça e provoque uma reflexão sobre os motivos que levaram ao crime. A base do treinamento é composta por literatura especializada, estudos feministas, de gênero e de masculinidade.
O formato online facilita a participação de servidores de todas as comarcas do Amazonas, oportunizando a apresentação da ferramenta e o aprendizado de técnicas de condução para implantação de GRHAV no interior e na capital.
Os responsáveis por ministrar o curso são o doutor em Psicologia Social e Cultura pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestre em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), psicólogo e supervisor acadêmico de extensionistas e estagiários vinculados ao Projeto Ágora – GRHAV, Daniel Martins; e a servidora do TJAM e facilitadora de Grupo Reflexivo da Vara de Execuções de Medidas e Penas Alternativas, Bianca Tribuzy.
De acordo com Daniel Martins, o curso concretiza os dispositivos de intervenção e prevenção previstos na “Lei Maria da Penha”, o que confere maior eficácia do que intervenções genéricas, como prisão ou medidas de afastamento. “Este é um trabalho especializado e direcionado para homens autores de violência, buscando compreender e prevenir esses comportamentos. Tal abordagem previne a violência, salvando vidas e evitando que lares sofram o impacto dessas agressões”, destacou o formador.
O psicólogo acrescentou que, “além disso, é um trabalho que precisa ser feito em rede, por sua complexidade humana e social, por isso o curso tem também um valor de articulação de redes, permitindo que pessoas de diferentes comarcas se conheçam, dialoguem sobre esses problemas e se ajudem a criar melhores formas para a intervenção nesses grupos reflexivos”.
Meta do Conselho Nacional de Justiça
O curso atende ao eixo de atuação de “Gênero e Diversidade” da Escola Judicial e contribui para o cumprimento da Meta estabelecida na Recomendação n.º 124/2022 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que declara a necessidade de “promover capacitação de facilitadores para programas voltados à reflexão e sensibilização de autores de violência doméstica e familiar contra a mulher”. Com a atividade, a Escola fortalece as ações alinhadas com o compromisso do TJAM com a qualidade dos serviços do Judiciário.
#ParaTodosVerem: A imagem que ilustra a matéria é o card de divulgação do curso. Na parte superior da imagem há a foto de um grupo de pessoas sentadas em um círculo de cadeiras enquanto conversam. Na parte inferior há o nome do curso em letras maiúsculas, de cor verde, e as informações de data, horário e duração.
Texto: Gabriel Horta | Ejud
Arte: Iully Silva | Ejud
Revisão Textual: Joyce Desideri Tino.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / TJAM
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(92) 99316-0660