Os cursos de capacitação profissional integram as medidas de ressocialização e buscam estimular o microempreendedorismo individual.
Os cursos de capacitação profissional promovidos pelo Projeto Reeducar, com o apoio de instituições parceiras, tiveram a participação de 67 pessoas em situação de liberdade provisória no primeiro trimestre do ano. Nesta terça-feira (16), na sala do projeto, no Fórum Ministro Henoch Reis, mais um curso foi realizado com o apoio do Serviço Nacional do Comércio (Senac). Os 20 participantes tiveram a oportunidade de aprender as técnicas de
produção de biscoitos amanteigados.
O objetivo dessas atividades é incentivar o microempreendedorismo individual entre os participantes e promover a ressocialização dos mesmos. Neste ano, as pessoas encaminhadas ao projeto por recomendação do Juízo em que respondem ao processo judicial puderem realizar cursos de produção de ovos de chocolate e de dindin gourmet.
A técnica de enfermagem Luciana, de 33 anos, é esposa de um dos participantes do projeto e elogiou a iniciativa por também beneficiar os familiares. “Eu soube da oportunidade por meio do meu esposo que está nesta situação de liberdade provisória e achei excelente, assim que mencionaram na reunião que os familiares podiam fazer, eu me organizei e vim participar com ele", destacou a técnica de enfermagem.
Segundo Nádia Teles, psicóloga do Reeducar, os cursos voltados para o empreendedorismo são uma forma alternativa para a geração de renda. “No Projeto Reeducar, o participante é estimulado a realizar cursos voltados ao empreendedorismo, pois ao montar seu próprio negócio, de forma honesta, a pessoa passa a driblar o preconceito e iniciar uma nova etapa da vida. Gerando renda e proporcionar sustento de sua família após o cárcere, são formas de reduzir o índice de reincidência”, disse Nádia.
Esteve presente na capacitação a coordenadora do projeto Reeducar do TJAM a juíza da 11ª Vara Criminal, Eulinete Tribuzy, que aproveitou para agradecer os parceiros do projeto que têm contribuído para mudar a vida dessas pessoas. “Mais um curso ofertado para contribuirmos com a mudança da vida dos reeducandos, eu fico muito feliz e quero agradecer os nossos parceiros, o Senac” , finalizou a magistrada.
Deborah Azevedo
Fotos: Chico Batata
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