Evento debateu o caráter interinstitucional e multidisciplinar, no que tange às práticas e aos desafios atuais dentro do eixo de privacidade e segurança digital.
A Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (EJUD/TJAM), em parceria com a Escola Superior da Magistratura do Amazonas (ESMAM), do Comitê Gestor de Segurança da Informação e Proteção de Dados e da Assessoria de Comunicação Social do TJAM, finalizou, na manhã desta sexta-feira (12/04), o curso “Diálogos Interinstitucionais sobre Privacidade e Segurança Digital”.
O evento que aconteceu no auditório do Centro Administrativo Des. José de Jesus Ferreira Lopes, prédio anexo à sede do TJAM, teve como objetivo promover uma troca de experiências e conhecimentos, e um debate de caráter interinstitucional e multidisciplinar, no que tange às práticas e desafios atuais dentro do eixo de privacidade e segurança digital.
A abertura do segundo dia do evento foi realizada pelo chefe do Serviço de Inteligência Policial na Superintendência da Polícia Federal do Amazonas, Celso Antônio, que falou sobre “Desafios na investigação de delitos praticados por meio da rede mundial de computadores”.
Em seguida, a presidente da subcomissão de Educação Digital da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Fabíola Rebelo, trouxe insights sobre a temática “Educação digital como meio de proteção da criança e do adolescente”.
O professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Informática da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Maurício Figueiredo, abordou, de forma mais aprofundada, sobre quais são os “Novos desafios à privacidade e segurança com as Inteligências Artificiais (IA’s) generativas”.
Encerrando a programação, a coordenadora do grupo de trabalho de segurança da informação da Associação Brasileira de Entidades Estaduais e Públicas de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP-TIC), Lilian Gibson, expôs quais são as “Ameaças cibernéticas no governo 2023/2024”, mostrando, aos participantes, como melhor evitá-las.
A LGPD se faz essencial já que, no âmbito social, ela assegura que nossos dados pessoais sejam tratados de forma ética e transparente, promovendo a confiança dos cidadãos nas instituições e empresas que lidam com suas informações. E, dentro do judiciário, a implementação da LGPD é crucial para garantir que o processo legal seja conduzido de acordo com as normas de privacidade, evitando abusos e violações dos direitos dos envolvidos.
Para o diretor da Escola Judicial, desembargador Cezar Bandiera, o encontro foi “uma oportunidade valiosa e enriquecedora para nós. Agradeço aos palestrantes e a parceria entre diversas instituições, fundamental para o sucesso do evento”.
“Continuaremos trabalhando juntos para promover uma cultura de segurança digital sólida em nossa instituição, para que, dessa forma, haja uma justiça mais transparente, ética e em conformidade com os princípios democráticos de nosso país”, declarou o magistrado.
O secretário-geral da Escola Judicial, Rafael Santos, afirmou que a LGPD desempenha um papel fundamental na proteção dos direitos individuais e na garantia da segurança digital em uma era cada vez mais conectada.
“Além disso, é essencial que a escola judicial esteja alinhada com a LGPD, capacitando servidores, estagiários e demais colaboradores do sistema judiciário, já que, fornecendo treinamentos e orientações específicas sobre a legislação de proteção de dados, a Escola Judicial promove a valorização da privacidade, dentro do ambiente de trabalho, e o fortalecimento da confiança da sociedade no sistema de justiça”, afirmou o secretário-geral.
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Elisângela Araújo e Nicolle Brito | Ejud
Fotos: Chico Batata
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / TJAM
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