Ao contrário do método histórico tradicional, que tem como fontes primárias os documentos e registros escritos legados, a História Oral é uma vertente do campo da História que aproveita os relatos pessoais como fonte. Portanto faz reconhecimento da memória, em geral subjetiva, construída com acréscimos de percepções pessoais e coletivas e nem sempre precisa, como elemento de valor historiográfico. A descrição histórica feita em primeira pessoa agrega detalhes nem sempre conhecidos e registrados anteriormente. No caso da Justiça a tomada de depoimento de testemunhas "oculares" ou contextuais dos fatos passados é um instrumento tradicional e considerado válido para conhecimento e interpretação das circunstâncias passadas, onde os relatos orais são colocados a termo, ou seja, transformados em registros escritos formais. Se tais registros são aceitos como fontes primárias, por que não considerar os relatos tomadas em maneira similiar como as entrevistas específicas com testemunhas da história não muito distante, já que elas precisam estar vivas, do mesmo modo. Assim surgiu a História Oral e a Memória TJAM não poderia deixar de ter seu projeto.
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Desembargadora aposentada Marinildes Costeira de Mendonça
Desembargador aposentado Manuel Neuzimar Pinheiro
Desembargador aposentado Hosannah Florêncio de Menezes
Desembargador aposentado Luiz Wilson Barroso
Servidora aposentada Ecyr Socorro Alcantara Dias
Servidora aposentada Helena Vitória da Silva Gadelha