Juizado da Infância e da Juventude Cível realiza nova rodada de audiências concentradas em instituições de acolhimento de crianças e adolescentes

Atividade se estenderá até o dia 21 deste mês e analisará situação de 193 crianças que vivem em abrigos da capital.


JanellO Juizado da Infância e da Juventude Cível (JIJC), do Tribunal de Justiça do Amazonas, iniciou nesta terça-feira (04/10), no Lar Batista Janell Doyle, a segunda rodada deste ano do "Projeto Audiências Concentradas". Até o dia 21 deste mês, a atividade será realizada em mais oito unidades de acolhimento, permitindo a análise da situação pessoal e processual de 193 crianças e adolescentes institucionalmente acolhidos.

Sob coordenação da titular do Juizado, magistrada Rebeca de Mendonça Lima, a ação conta também com a participação das promotoras de justiça Nilda da Silva de Souza (27.ª Promotoria de Justiça) e Silvana Ramos Cavalcanti (28.ª Promotoria de Justiça); da defensora pública da 1ª Defensoria da Infância e Juventude Cível, Carine Possidônio; do defensor público Clóvis Roberto Soares Muniz Barreto, titular da 2.ª Defensoria de 1.ª Instância da Infância e Juventude Cível.

As audiências concentradas são realizadas pelo Juizado da Infância e Juventude Cível nos meses de abril e outubro, e as reavaliações são feitas em janeiro e dezembro. Além do Janel l Doyle, a ação será realizada nos abrigos Monte Salém, Moacyr Alves (AMA), Mamãe Margarida, O Coração do Pai, Filipe Nery, Nacer, O Pequeno Nazareno e Saica.

Previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e também em resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), as audiências concentradas visam a assegurar que crianças e adolescentes que se encontram em entidades de acolhimento institucional possam ter o seu processo reavaliado de maneira que não permaneçam muito tempo acolhidos. As reavaliações ocorrerm a cada três meses e as audiências presenciais nos abrigos a cada seis meses, buscando garantir a celeridade desses processos.

A expressão "audiências concentradas", explica a juíza Rebeca de Mendonça Lima, é utilizada porque a metodologia permite que, em um só ato, seja feita a oitiva das famílias ou dos responsáveis por essas crianças, do Ministério Público, da Defensoria Pública, da equipe técnica do abrigo, da equipe técnica do Juizado e de outros integrantes da Rede de Proteção que estejam envolvidos naquele no processo. "Podemos deliberar em conjunto, que é o ideal, já que o sistema de garantias de direitos trabalha em conjunto, de forma integrada. As audiências concentradas nos possibilitam solucionar ou pelo menos tentar solucionar todos esses problemas, alí, naquele momento, e com todos os integrantes da rede. Isso facilita também”, acrescentou a juíza.

Etapas

A realização da jornada das audiências concentradas, ocorre em duas etapas. A primeira é realizada pelo corpo técnico do Juizado da Infância e Juventude Cível, em parceria com o corpo técnico das instituições acolhedoras, que analisam a situação pessoal e processual de cada acolhido, verificando a existência do Plano Individual e Acolhimento (PIA), e a sua correta aplicação. Identificada a necessidade, o psicossocial do Juizado solicitará a participação de órgãos do Poder Executivo (Estadual ou Municipal) para a segunda etapa das Audiências Concentradas, cuja atribuição, possa dar solução a eventuais problemáticas identificadas.

A segunda etapa também ocorre nas dependências das unidades acolhedoras, em data previamente escolhida. A existência de um sistema de garantia de direitos constantes nos relatórios/sugestões da equipe técnica, e do esforço conjunto e concentrado dos envolvidos, possibilita a análise da situação do acolhido, assegurando a convivência familiar e comunitária, de modo que venha a atender o melhor interesse da criança. É realizada pela juíza da Infância e da Juventude Cível, a 27.ª e 28.ª Promotorias de Justiça da Infância e da Juventude, a Defensoria Pública da Infância e da Juventude, equipes técnicas das Varas da Infância e Juventude, da COIJ e das unidades acolhedoras. Conforme disposto no artigo 19 do ECA.

 

#PraTodosVerem - a foto que ilustra a matéria mostra a juíza Rebeca de Mendonça Lima (de pé, com vestido estampado) conduzindo os trabalhos de uma das audiências realizadas na manhã desta terça-feira, o Lar Batista Janell Doyle.  

 

Terezinha Torres

Foto: Chico Batata

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

E-mailEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

(92) 2129-6771 / 993160660


 

2022 - Mapa do Site
Save
Cookies user preferences
We use cookies to ensure you to get the best experience on our website. If you decline the use of cookies, this website may not function as expected.
Accept all
Decline all
Publicidade
Youtube
Accept
Decline
Analítico
Google Analytics
Accept
Decline