Mayc Vinicius Teixeira Parede, que teve a liberdade provisória negada, é um dos cinco réus na Ação Penal n.º 0654422-21.2019.8.04.0001.
O juiz de direito titular da 1.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, George Lins Barroso, negou nesta quarta-feira (24), o relaxamento da prisão preventiva de Mayc Vinicius Teixeira Parede, réu na Ação Penal n.º 0654422-21.2019.8.04.0001, que trata do homicídio do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos, ocorrido no dia 29 de setembro de 2019. O magistrado acompanhou o parecer do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM), que opinou pelo indeferimento do pedido.
“Em análise percuciente aos autos, verifica-se que não houve qualquer mudança na situação jurídica-processual que tornasse a Prisão Preventiva do acima referido acusado inconveniente, inoportuna ou ilegal”, escreveu o magistrado em seu despacho.
Além de Mayc Vinícius, figuram ainda como réus na Ação Penal n.º 0654422-21.2019.8.04.0001 José Edvandro Martins de Souza Júnior; Alejandro Molina Valeiko; Paola Molina Valeiko e Elizeu da Paz de Souza.
Na mesma decisão desta quarta-feira, o juiz George Hamilton Lins Barroso determinou que fosse encaminhado expediente ao Procurador-Geral de Justiça do Estado do Amazonas, pedindo a intervenção deste no caso. George Hamilton quer a juntada integral de documentos, mídias e diligências realizadas ou produzidas durante as investigações. Segundo ele, o representante do Ministério Público que trabalha no processo, pontuou mais de uma vez que procedeu à juntada de todos os documentos e mídias que se encontravam em seu poder, porém, George Hamilton compreende que ainda restam pendentes de juntada outras diligências realizadas no curso da fase inquisitorial.
Carlos de Souza
Foto: Chico Batata