Crime ocorreu em maio de 2017, numa área de invasão, na zona Norte de Manaus.
O juiz Mauro Antony, titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, encerrou nesta quarta-feira (15), a audiência de instrução e julgamento na Ação proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE), que acusa 11 pessoas da morte do policial militar Paulo Sérgio Portilho, ocorrida em 26 de maio do ano passado, na invasão Buritizal, bairro Nova Cidade, zona Norte de Manaus.
No mesmo processo, o juiz já tinha ouvido as testemunhas de defesa e acusação. Agora, com a oitiva dos réus, o próximo passo é abrir prazo para as alegações finais do Ministério Público e das defesas dos réus. Decorridos os prazos, o magistrado vai trabalhar na sentença de pronúncia.
De acordo com o juiz Mauro Antony, não havendo recurso da defesa em relação à pronúncia, quem, dentre os réus, for a júri popular poderá ser julgado no primeiro semestre de 2019. O magistrado enfatiza a rapidez no andamento do processo, mesmo sendo uma ação com 11 acusados e muitas testemunhas.
“Conseguimos ouvir todas as testemunhas arroladas pelo Ministério Público e isso facilitou. Hoje pudemos ouvir os 11 réus. No decorrer desse interrogatório tivemos alguns réus que confessaram a participação e outros não. Então vamos trabalhar agora na sentença de pronúncia. Se não houver recursos, vamos ver uma data no primeiro semestre de 2019 para fazer o júri”, disse Mauro Antony.
A ação iniciou com 12 acusados, porém, no decorrer da instrução uma pessoa foi morta – no dia 03 de junho de 2017 –, e teve o nome retirado do processo, com aval do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE). O processo segue agora com dez homens e uma mulher acusados de homicídio qualificado.
Carlos de Souza
Foto: Arquivo TJAM
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