Esmam promove live sobre “Violência contra a mulher e a importância do julgamento com perspectiva de gênero”

Evento online terá como palestrante a presidente do Fórum Permanente de Violência Doméstica, Familiar e de Gênero da Escola da Magistratura do Rio de Janeiro, juíza Adriana Ramos de Mello e mediação da juíza Luciana da Eira Nasser, do TJAM.


 

MariaNesta terça-feira (10/11), às 18h, a Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam) promoverá uma live sobre “Violência contra a mulher e a importância do julgamento com perspectiva de gênero”. O evento online será transmitido pelas redes sociais da Esmam e no canal da instituição no YouTube (https://youtu.be/tagT4-rvpcA), sem necessidade de inscrição prévia.

A violência contra a mulher continua sendo um grave problema social no Brasil e no mundo, apesar da luta em torno da questão. Nunca se falou nem se pesquisou tanto sobre o tema. Todavia, os avanços são poucos, embora, desde 1990, a Organização Mundial de Saúde já reconheça a violência contra a mulher como um problema de saúde pública que exige dos governantes políticas mais eficientes no combate e na prevenção do fenômeno. Além de causar sofrimento físico e psíquico à mulher e consequentemente a seus filhos e família, esse tipo de violência é também uma violação dos direitos humanos.

O conceito “violência contra a mulher” é frequentemente utilizado como sinônimo de violência doméstica e violência de gênero. Mas apesar da sobreposição existente entre esses conceitos, há especificidades no uso destes como categorias analíticas.

Com o desenvolvimento dos estudos de gênero, alguns autores passaram a utilizar “violência de gênero” como um conceito mais amplo que “violência contra a mulher”. Este conceito (violência de gênero) abrange não apenas as mulheres, mas também crianças e adolescentes, objeto da violência masculina, que no Brasil é constitutiva das relações de gênero. É também muito usado como sinônimo de violência conjugal, por englobar diferentes formas de violência envolvendo relações de gênero e poder, como a violência perpetrada pelo homem contra a mulher, a violência praticada pela mulher contra o homem, a violência entre mulheres e a violência entre homens. Nesse sentido pode-se dizer que a violência contra a mulher é uma das principais formas de violência de gênero.

O evento organizado pela Esmam terá como palestrante convidada a juíza Adriana Ramos de Mello, do 1.º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da comarca do Rio de Janeiro (RJ). Professora da Escola da Magistratura daquele Estado, Adriana também é mestre em Criminologia e Sociologia Jurídico-Penal pela Universidade de Barcelona, Espanha; doutora em Direito Público pela Universidade Autônoma de Barcelona, Espanha e presidente do Fórum Permanente de Violência Doméstica, Familiar e de Gênero da Escola da Magistratura do Rio de Janeiro.

Como mediadora, atuará a juíza de Direito Luciana da Eira Nasser, titular do 2.º Juizado Especializado no Combate à Violência Doméstica e Familiar contra mulher da Comarca de Manaus, que é pós-graduada em Direito.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (92) 2129-6640 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

 

Fonte: Gênero e violência contra a mulher: o perigoso jogo de poder e dominação - Maria de Fátima Araújo - Universidade Estadual Paulista (UNESP), Assis - São Paulo - (Brasil)

 

 

Ramiro Neto - Núcleo de Divulgação da Esmam

Arte: Esmam

DIVISÃO DE DIVULGAÇÃO E IMPRENSA
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