A fala foi realizada durante sua palestra na tarde do segundo dia do 13.º Encontro Nacional do Colégio de Ouvidores Judiciais (Cojud).
"O Poder Judiciário precisa se reconceituar e se enxergar como uma instituição merecedora de crédito e capaz de entregar efetivamente o que a população precisa". A afirmação marcou a palestra do ouvidor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Marcello Terto, realizada na tarde desta quinta-feira (06/11), durante a tarde do segundo dia do 13.º Encontro Nacional do Colégio de Ouvidores Judiciais (Cojud), que acontece em Manaus.
Em sua palestra, intitulada “A Evolução Institucional das Ouvidorias de Justiça: Contexto, Estado da Arte e Potenciais”, o ouvidor destacou que as ouvidorias exercem uma atividade de alcance nacional, mas com atuação também regionalizada. Segundo ele, o mesmo princípio que sustenta o crescimento das nações: a inovação contínua apoiada em instituições fortes e capazes, deve orientar o fortalecimento do Judiciário. “As Ouvidorias são importantes porque têm caráter colaborativo e tornam as demandas acessíveis, levando segurança ao jurisdicionado. Não haverá transformação positiva e de valor no Judiciário para a sociedade sem uma ação colaborativa”, enfatizou o magistrado.
Durante a apresentação, Marcello Terto também compartilhou dados que evidenciam a evolução das Ouvidorias de Justiça entre 2022 e 2025. No período, a acessibilidade cresceu de 84,1% para 89,1%, e o atendimento à população em situação de rua avançou de 39,8% para 70,6%, representando um aumento de 30% em três anos.
O evento, realizado no Centro Cultural dos Povos da Amazônia, no bairro Crespo, zona sul de Manaus, contou ainda com as palestras “Sistema Nacional para as Ouvidorias Judiciais” e “ESG (Ambiental, Social e Governança) no Poder Judiciário e Atuação da Ouvidoria do TJRN”, ministradas pelo chefe de gabinete da Ouvidoria do CNJ, Ronaldo Pedron, e pela juíza titular da 3.ª Vara de Família e Sucessões de Natal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), Fátima Soares, respectivamente.
No período, o encontro foi encerrada com as considerações finais do ouvidor-geral do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) e vice-presidente do Cojud, desembargador Abraham Peixoto Campos Filho, que agradeceu as contribuições dos palestrantes e destacou a relevância dos temas debatidos.
#PraTodosVerem: a fatografia que ilustra a matéria mostra o ouvidor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Marcello Terto, durante sua palestra no 13.º Cojud
Texto: Nicolle Brito | Ejud
Foto: Marcus Philipe | TJAM
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