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Justiça decide que acusado de homicídio que vitimou "Paulo Onça" vai a júri popular

Decisão de pronúncia, da qual cabe recurso, foi proferida nesta quinta-feira (9), pelo Juízo da 1.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus.


Tribunal do Juri Cadeira Vazia Foto Raphael AlvesO juiz de direito titular da 1.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, Fábio César Olintho de Souza, decidiu nesta quinta-feira (09/10), que o réu Adeilson Duque Fonseca será submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri Popular, acusado do crime de homicídio qualificado que teve como vítima Paulo Juvêncio de Melo Israel (conhecido como "Paulo Onça").

O crime ocorreu no dia 5 de dezembro de 2024, mas a vítima - que passou longos períodos internada desde que sofreu as agressões, após envolver-se em um acidente de trânsito em que o carro que dirigia e o veículo conduzido por Adeilson colidiram - faleceu em 26 de maio de 2025, o que levou o Ministério Público a aditar a denúncia a fim de mudar a acusação de tentativa de homicídio para homicídio.

Assim, Adeilson foi denunciado no processo n.º 0599501-39.2024.8.04.0001 por crime previsto no artigo 121 (homicídio), com as qualificadoras: motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Na decisão de pronúncia, o juiz destacou que a confissão do réu, aliada a vídeos que registraram as agressões e ao depoimento de testemunhas foram suficientes para que o acusado seja levado a júri popular. O magistrado também rejeitou a tese defensiva de que a morte teria ocorrido por causas supervenientes durante a internação da vítima, concluindo que as complicações foram um desdobramento direto, previsível e natural da agressão inicial.

O juiz Fábio Olintho concedeu ao réu o direito de continuar a responder o processo em liberdade provisória, para tanto, o magistrado considerou a conduta processual de Adeilson até o momento, uma vez que tem cumprido as medidas cautelares impostas, como o comparecimento periódico em Juízo.

Com a decisão de pronúncia, serão abertos prazos para recursos. Somente após transitar em julgado a decisão (quando não cabe mais recurso), é que o processo ficará concluso para julgamento em plenário.

 

 #PraTodosVerem:  A imagem mostra uma cadeira preta vazia, de estrutura metálica e estofamento simples, posicionada diante de uma parede preta com a palavra “TRIBUNAL” escrita em letras brancas grandes. A parte inferior da parede tem um rodapé de madeira clara, contrastando com o fundo escuro. Fim da descrição.

 

 

Texto: Carlos de Souza
Foto: Raphael Alves (04/09/2025)

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