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Tribunal do Júri de Boca do Acre julga e condena dois acusados por crimes contra a vida

A juíza Janeiline de Sá Carneiro presidiu as sessões, que tiveram durações de quase 10 horas.


Tribunal do Júri de Boca do AcreTribunal do Júri de Boca do Acre 2Tribunal do Júri de Boca do Acre familia da vitimaA Vara Única da Comarca de Boca do Acre (distante 1.554 quilômetros de Manaus) realizou, nos dias 17 e 18 de setembro, duas sessões de julgamentos pelo Tribunal do Júri Popular. As sessões foram presididas pela juíza titular Janeiline de Sá Carneiro com a atuação do promotor de Justiça Marcos Patrick Sena Leite e do defensor público João Gustavo Henrique de Moraes Fonseca.

O primeiro processo (nº 0600621-40.2021.8.04.3100), no dia 17.09, analisado pelo Conselho de Sentença condenou o réu Natan de Melo Furtado, conhecido como “Giban”, a 27 anos e 1 mês de reclusão, em regime inicial fechado, com qualificadoras de feminicídio e motivo torpe pelos crimes de homicídio qualificado (inclusos do artigo 121,§ 2º, I e VI do Código Penal), em concurso com o delito de destruição de cadáver (artigo 211 do Código Penal).

O réu "Giban" foi condenado pelos crimes que tiveram como vítima a ex-companheira dele, Ana Lúcia Barbosa da Silva, morta em 2021 em Boca do Acre. Na ocasião, o réu chegou a ser preso, mas fugiu para Manaus.

A segunda sessão de Juri, realizadas no dia 18.09, julgou o processo nº 0602317-77.2022.8.04.3100, envolvendo a ré Janaína Souza da Silva, condenada a 19 anos e 6 meses em regime fechado, por prática de homicídio duplamente qualificado nos termos do artigo 121,§ 2º, II e IV do Código Penal). O Conselho de Sentença condenou a acusada pelo homicídio de José Inácio Saturnino de Souza, morto a golpes de facão em novembro de 2022. A família da vítima acompanhou a sessão com cartazes pedindo justiça.

"Giban", réu em outros feminicídios
O réu Natan de Melo Furtado, condenado em Boca do Acre, responde também por outro caso de feminicídio e acumula condenações em diferentes processos, todos relacionados a crimes de feminicídio praticados com extrema violência.

Em 2022, quando fugiu para Manaus após assassinar Ana Lúcia, matou a facadas a própria locatária, Leonor Maria Nascimento da Silva, de 57 anos, que lutava contra um câncer. A vítima foi atingida com 73 golpes. Na ocasião, após o crime, Natan fugiu para o município de Iranduba, onde acabou preso em 23 de junho do mesmo ano.

 

Texto: Sandra Bezerra | ACS-TJAM
Foto: Acervo Comarca

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL | TJAM

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