Servidor do TJAM em teletrabalho atua como voluntário no socorro às vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul

O Analista Judiciário Leonardo Soares, da equipe da Setic, está em Caxias do Sul e, além de mobilizar os amigos de Manaus para a doação de donativos, tem atuado como voluntário no centro de apoio montado pela Cruz Vermelha na cidade.


 

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A solidariedade, a disposição em ajudar com a própria força de trabalho, com os próprios recursos e sem olhar a quem, têm movido milhares de voluntários envolvidos no socorro às vítimas da tragédia climática que devasta o estado do Rio Grande do Sul. É o caso do manauara Leonardo Augusto Alves Soares, Analista Judiciário dos quadros do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

No último dia 28 de abril, recém-chegado a Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, ele não imaginava que as chuvas que começavam a cair na região naqueles dias, tomariam a proporção que o Brasil acompanha angustiado e, muito menos, que ele passaria a fazer parte do exército de civis hoje mobilizado para diminuir o sofrimento dos atingidos pelas enchentes.

Formado em Processamentos de Dados, Leonardo tem 44 anos e há 16 integra a equipe da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic) do TJAM. Atualmente ele é um dos cerca de 300 servidores que ingressaram no Programa de Teletrabalho do Judiciário Estadual e chegou a Caxias pouco antes do agravamento das chuvas e das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul.

Leonardo não teve muito tempo para adaptações e logo foi envolvido pelo clima de angústia e solidariedade dos moradores de Caxias do Sul diante da situação das milhares de famílias afetadas pela tragédia no estado. Decidiu, então, unir-se a eles e começou por mobilizar amigos de Manaus também interessados em ajudar. Arrecadou recursos enviados para comprar produtos a serem doados aos desabrigados.

“Comecei ajudar no dia 7 de maio, fiz uma coleta com meus amigos mais próximos de Manaus, comprei vários produtos e fui ao centro de distribuição da Anhanguera fazer a entrega dos donativos. Aí já fiquei lá, ajudando a separar os mantimentos, produtos de limpeza, roupas que chegavam de vários lugares.

Leonardo conta que, bem antes de o poder público começar a atuar, os moradores já estavam se organizando, formando uma corrente solidária, se voluntariando. “E eu continuo fazendo a coleta entre os amigos, faço as compras, envio as notas fiscais e fotos do que comprei. Hoje mesmo vi que, entre os donativos, estavam faltando sal e óleo de cozinha, aí o trabalho para na montagem das cestas básicas. Então, foi o que eu comprei com o dinheiro enviado por um colega do Tribunal”, conta o servidor do TJAM.

Mas a principal contribuição que Leonardo está dando é a doação de seu tempo livre. “Passei o último domingo, Dia das Mães, todo lá no centro de distribuição trabalhando, e tenho ido sempre que posso, após o meu expediente no teletrabalho do TJAM”, contou ele, na tarde desta quinta-feira (15/05), por mensagens de WhatsApp, ao Portal do TJAM, enquanto atuava como voluntário.

O centro de distribuição a que Leonardo se refere é o centro de apoio montado pela Cruz Vermelha em Caxias do Sul e que está instalado em um pavilhão da Faculdade Anhanguera. A estrutura de auxílio humanitário recebe as doações enviadas de diversas partes do Brasil para as vítimas das enchentes no Estado.

Caxias do Sul não sofre tanto com as alagações, mas as fortes chuvas provocaram deslizamentos e deixaram comunidades ilhadas, desabrigados, desaparecidos e mortos. As ligações entre Caxias do Sul e Porto Alegre estão todas bloqueadas em razão também dos estragos na infraestrutura de estradas.

“Infelizmente é uma situação que está muito longe de ser superada”, constata Leonardo Soares.

“Justiça Solidária”

O Tribunal de Justiça do Amazonas juntou-se a milhares de instituições do País e também mobilizou seu público interno para arrecadar donativos destinados às vítimas no Rio Grande do Sul. A campanha “Justiça Solidária”, promovida pelo Tribunal, arrecadou seis toneladas de itens de primeira necessidade e 40 mil litros de água mineral, que já foram enviadas aos gaúchos.

A mobilização social foi institucionalizada com a edição da Portaria n.º 1477, editada pela presidência da Corte no último dia 6 de maio. Durante a ação, foram arrecadados itens como fraldas descartáveis; alimentos não perecíveis; água mineral; roupas; artigos de higiene pessoal e outros.

 

#PraTodosVerem: Imagem que ilustra a matéria mostra o analista judiciário Leonardo Soares; o servidor aparece em primeiro plano em um local no qual aparecem pessoas e roupas envoltas em sacos plásticos.      

 

Texto: Terezinha Torres

Foto: Acervo pessoal do entrevistado

Revisão textual: Joyce Tino

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / TJAM

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(92) 99316-0660

 

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