TJAM e CNJ discutem implantação do Programa Justiça 4.0 e de Plataforma Digital do Poder Judiciário

A ação integra o ciclo de visitas institucionais aos tribunais brasileiros e, nela, o Conselho acompanha a integração dos sistemas, identifica aspectos técnicos e define indicadores para monitorar a implantação do PDPJ-Br.


 

reunião1.cnj

reuniãoocnj2

reunião3

535980196310fbdc755f9c

53598349314 f620871469c

53598477330 8f5cfc162e c

Em uma ação que integra um ciclo de visitas institucionais aos tribunais brasileiros que iniciou em outubro do ano passado e vai até julho deste ano, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizou nesta terça-feira (19/03), na Sede do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM), uma reunião técnica sobre a implantação do “Programa Justiça 4.0” e da “Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro (PDPJ-Br)”.

Na programação, o CNJ acompanha a integração dos sistemas, identifica aspectos técnicos e define indicadores para monitorar a implantação da PDPJ-Br, ao passo que os tribunais são incentivados a compartilhar boas práticas de inovação para o futuro do Poder Judiciário e experiências de implantação das soluções disponibilizadas.

Na oportunidade, também foram traçadas estratégias para expandir o uso do “Domicílio Judicial Eletrônico” e do “Sistema Nacional de Gestão de Bens (SNGB)” e para melhorar a qualidade dos dados transmitidos à plataforma Codex (usada pelo CNJ para extração de dados e informações processuais). Além disso, fizeram parte das atividades diálogos sobre a capacitação de magistrados e servidores no uso das soluções desenvolvidas no âmbito do Justiça 4.0 – como “Sistema Nacional de Investigação Patrimonial e Recuperação de Ativos (Sniper)” e “PrevJud” – e a elaboração de estratégias de comunicação.

Pelo Tribunal de Justiça do Amazonas participaram da reunião a presidente da Corte, desembargadora Nélia Caminha Jorge; o juiz-auxiliar da Presidência, Igor Campagnolli; o juiz-auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça (CGJ/TJAM), Julião Lemos Sobral Júnior; o secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic), Breno Figueiredo Corado; a secretária de Planejamento, Márcia Rachel de Castro e Costa Rizzato; os servidores responsáveis pela implantação do PDPJ-Br, do Codex e pela sanitização de dados para transmissão via Codex, Kellen Fabiane Pinagé Gorayeb, José Edson Ferreira Nunes Júnior e Mário César de Souza Fernandes; o responsável pela área de capacitação de servidores e secretário-geral da Escola do Judiciário (Ejud), Rafael Luan Andrade Santos; a chefe de Comunicação Externa da Assessoria de Comunicação Social, Terezinha Torres; a chefe de Comunicação Interna da Assessoria de Comunicação Social do TJAM, Vanessa Brito; e a secretária de Justiça do TJAM, Melissa Pacheco.

A reunião foi conduzida pelo juiz-auxiliar da Presidência do CNJ, Alexandre Libonati de Abreu, e contou, pelo órgão nacional, com as participações dos também juízes-auxiliares Adriano da Silva Araújo, Dorotheo Barbosa Neto e Marcel da Silva Corrêa; da diretora executiva do Departamento de Pesquisas Judiciárias do CNJ, Gabriela Moreira de Azevedo Soares; e do diretor técnico do Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação do CNJ, Augusto Silva Martins. Participaram remotamente os colaboradores PNUD do “Programa Justiça 4.0”, Juliano Pinto Marcus Fontes, Luciana Freitas, Alexandre Alves, Gladis Maddalozzo e Vanessa Akiko.

Trabalho em conjunto

Ao dar as boas-vindas à equipe do CNJ, a presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargadora Nélia Caminha Jorge, disse que o Tribunal está sempre de portas abertas para atuar em cooperação com o Conselho Nacional de Justiça na busca pela melhoria dos serviços prestados à população e para avançar no uso de novas tecnologias que possam contribuir nesse sentido. A presidente do TJAM ressaltou que o Amazonas tem desafios muito específicos, em razão de suas características geográficas, e que as soluções pensadas para o Estado nunca podem deixar de levar em contas essas especificidades. “Por isso, é muito importante a presença da equipe do CNJ aqui, para conhecer mais de perto nossa realidade e, no que for possível, nos ajudar a levar adiante esses importantes programas e projetos que visam à modernização dos nossos serviços e à ampliação do acesso à Justiça por parte da população”, afirmou a desembargadora.

Da mesma forma, o juiz-auxiliar da Presidência do TJAM, Igor Campagnolli, agradeceu pela presença do Conselho Nacional de Justiça e destacou que é preciso trabalhar em conjunto nessa temática, a qual é muito importante para o Poder Judiciário do Amazonas e para todos os tribunais do Brasil.

“Estamos falando do futuro. Sem dúvida estamos trabalhando e buscando a Inteligência Artificial, o que todos os tribunais estão atrás. O esforço para a integração é um grande passo. Todos, cada um no seu estilo, para concentrar esforços e trabalhar em uma plataforma única que vai certamente diminuir os custos financeiros e agilizar os procedimentos para todos. Sem dúvida o futuro de qualquer empreitada nesse sentido passa por uma base de dados integrada que certamente é o Codex. Que possamos, nessa base de dados, padronizar as informações não somente para fins de controle, mas principalmente para o planejamento dos tribunais para o futuro”, disse o magistrado.

Balanço positivo

O juiz-auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça, Alexandre Libonati, afirmou que o balanço da reunião foi altamente positivo. O magistrado agradeceu a acolhida em Manaus e destacou a importância do encontro visando ao aprimoramento da prestação jurisdicional.

“O balanço desta reunião com o Tribunal de Justiça do Amazonas foi altamente positivo. Nós tínhamos uma pauta um tanto quanto extensa, mas ela foi inteiramente cumprida, e seus resultados prontamente satisfatórios. É com satisfação que retornamos ao Estado do Amazonas. É com reuniões como esta que vamos chegar às grandes conquistas. Esta reunião foi importante para estreitar os laços com o Tribunal, melhorar a comunicação do CNJ com os tribunais, incentivar o aprimoramento da comunicação do próprio TJAM, servidores, magistrados e público externo e promover a eficiência. O Conselho tem lançado diversas soluções que buscam o aprimoramento da prestação jurisdicional”, comentou ele.

O “Programa Justiça 4.0” é resultado da parceria entre o CNJ e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com apoio do Conselho da Justiça Federal (CJF), do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).

A “Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro (PDPJ-Br)” tem como objetivo principal incentivar o desenvolvimento colaborativo entre os tribunais, com o oferecimento de multisserviços e possibilidade de adaptação conforme as necessidades e demandas específicas.

 

#PraTodosVerem: Imagem principal da matéria traz, ao centro, a presidente da Corte, desembargadora Nélia Caminha Jorge, durante a reunião realizada com representantes do Conselho Nacional de Justiça e magistrados e servidores do Poder Judiciário do Amazonas e que teve como foco o “Programa Justiça 4.0 e a Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro (PDPJ-Br)”.

 

Paulo André Nunes e Patrícia Ruon Stachon

Fotos: Chico Batata

Revisão gramatical: Joyce Tino

 

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / TJAM

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

(92) 2129-6771 / 99316-0660

2022 - Mapa do Site
Save
Cookies user preferences
We use cookies to ensure you to get the best experience on our website. If you decline the use of cookies, this website may not function as expected.
Accept all
Decline all
Publicidade
Youtube
Accept
Decline
Analítico
Google Analytics
Accept
Decline