Tribunal de Justiça do Amazonas inicia reciclagem de óleo de cozinha

Os servidores do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), a partir de agora, poderão reciclar o óleo de cozinha, por meio da implantação da segunda etapa do projeto "Economize hoje e tenha amanhã", que trata do reaproveitamento do óleo automotivo e de cozinha.


 

Todo óleo coletado nas unidades do TJAM em Manaus será utilizado como biocombustível no refino do óleo lubrificante e parte dele ainda será aproveitado em fábricas de sabão em barra. Jogado na pia da cozinha, além de entupir a tubulação, retendo restos de alimentos, o óleo ainda contribui para atrair ratos e baratas.

A campanha consiste na contribuição dos servidores que poderão trazer de suas residências o óleo de cozinha usado, acomodado em recipientes apropriados. As unidades de Justiça da Capital terão tambores de coleta, devidamente identificados, para receber esse produto. Na Central de Transportes do TJAM, que funciona na avenida Brasil, bairro Compensa, haverá um depósito com capacidade para mil litros. Hoje, em todo Brasil, são descartados de maneira irregular, cerca de 90 milhões de litros de óleo. Um material cai diretamente na rede de esgoto, no solo ou nos igarapés. Com isso, o óleo de cozinha usado acaba sendo um dos maiores vilões da natureza.

Esta é mais uma ação do "Tribunal Verde" da Amazônia. O Tribunal de Justiça do Amazonas foi o primeiro órgão público do Estado a adotar o descarte do óleo lubricante utilizado na frota de veículos da instituição. Medida esta que já está sendo adotada pelo Exército Brasileiro e Tribunal de Cotas do Estado (TCE).

Adalberto Carim Antonio, juiz auxiliar da Presidência do TJAM e titular da Vara Especializada do Meio Ambiente e Questões Agrárias, disse que o descarte do óleo de cozinha é a segunda etapa do projeto "Economize hoje e tenha amanhã". Segundo ele, a campanha já vem dando resultado, porque outros órgão públicos estão adotando a mesma iniciativa.

"Começamos com a reciclagem do óleo automotivo usado pela frota do Tribunal e agora estamos dando início ao recolhimento do óleo de cozinha. Vamos tentar sensibilizar os servidores a trazer o óleo usado em casa para que seja descartado corretamente", afirmou Adalberto Carim.

O próximo passo da Comissão de Gestão de Meio Ambiente do Tribunal de Justiça será o recolhimento de pilhas e baterias. Segundo Carim, já existe uma negociação com a empresa Nokia para receber o material coletado nas unidades do Tribunal de Justiça do Amazonas.

"Esse será o terceiro passo. Já conversamos com a Nokia e, em breve estaremos recolhendo pilhas e baterias de celulares, que hoje são descartadas sem qualquer tipo de critério. A Nokia deverá nos trazer coletores específico para esse tipo de ação", frisou Adalberto Carim.

Paulo Gustavo Ferreira, da empresa Eternal, responsável pela coleta do óleo, disse que a maior parte desse produto, descartado no meio ambiente, vem das residências. " O meio ambiente agradece, porque o recolhimento desse material vai evitar mais poluição. Esse é um grande passo que o Tribunal de Justiça do Amazonas está dando para preservar o meio ambiente", afirmou Paulo Gustavo.

A medida adotada pela Comissão de Gestão do meio Ambiente do Tribunal de Justiça do Amazonas, foi elogiada pelo presidente Ari Moutinho, que vê na ação uma maneira de incentivar outros órgãos públicos a seguir a iniciativa do TJAM.

"Estamos dando exemplo para a sociedade e dando uma grande contribuição para a natureza. Espero que esse exemplo seja seguido por outros órgãos públicos", afirmou o presente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargador Ari Jorge Moutinho da Costa. 

Divisão de Divulgação do Tribunal de Justiça do Amazonas
(92) 3303.5209/5210 - Fórum Ministro Henoch Reis
(92) 2129-6771/6772
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