Nas últimas semanas, nove crianças e adolescentes que estavam sob acolhimento institucional iniciaram nova fase em suas vidas, com determinações de reintegração familiar e decisões de colocação em família substituta.
As medidas de isolamento social e o trabalho virtual trouxeram um grande desafio para a continuidade das ações relacionadas à Infância e à Juventude, exigindo uma profunda adaptação às restrições impostas pela pandemia e o uso de recursos tecnológicos, como o sistema CiscoWebex, disponibilizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que permite a realização de audiências na forma virtual.
A juíza titular da 2.ª Vara da Comarca de Parintins, Mychelle Martins Auatt Freitas, explicou que a continuidade dos trabalhos somente foi possível com o aprimoramento dos serviços judiciais, a sensibilização e o comprometimento da equipe de servidores e a articulação com as instituições da rede de proteção às crianças e aos adolescentes.
Ela destaca que, nas últimas semanas, nove crianças e adolescentes que estavam sob acolhimento institucional em Parintins iniciaram uma nova fase em suas vidas, com determinações de reintegração familiar e decisões de colocação em família substituta, assegurando-lhes o direito à convivência familiar e comunitária.
Esse resultado positivo foi alcançado com a realização dos cursos voltados aos pretendentes à adoção e à capacitação de profissionais e colaboradores para atuarem nas causas de Infância e a Juventude, realizados com o apoio da Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional do Amazonas (Cejaia).
Com isto, a equipe conseguiu habilitar interessados em adoção no âmbito municipal, com sua inserção no cadastro do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), de modo a viabilizar as adoções, na forma como determinado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em pleno momento de pandemia.
“Iniciamos três estágios de convivência de crianças institucionalizadas com interessados devidamente habilitados pela Vara no SNA em pleno momento de pandemia”, diz a juíza Mychelle Freitas, sendo uma notícia extremamente positiva, pois concretiza com absoluta prioridade o direito à convivência familiar e comunitária das crianças e dos adolescentes.
Os atendimentos na competência em infância e juventude da 2.ª Vara da Comarca de Parintins continuam sendo realizados pelo telefone (92) 3533-6507 e pelo celular (92) 99218-6696 (plantão).
Com informações do Juízo da 2.ª Vara da Comarca de Parintins
Foto: reprodução da Internet