Projeto Reeducar oferece curso de repositor de mercadorias

Ação em parceria com o Cetam, leva 20 alunos à sala do projeto Reeducar para curso de capacitação.


Projeto Reeducar oferece curso de repositor de mercadorias. Foto: Chico BatataO Projeto Reeducar, em parceria com o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), está realizando um curso de repositor de mercadorias, com a participação de 20 reeducandos. Voltado para a ressocialização de pessoas que respondem a processo na Justiça e estão em situação de liberdade provisória, o Reeducar tem entre suas estratégias a capacitação profissional dos reeducandos, com o objetivo de ajudá-los a ingressar ou retornar ao mercado de trabalho, reduzindo as chances de reincidência em delitos.

Para A. Fernandes, 27 anos, que está participando do curso, a capacitação é uma oportunidade de se qualificar e dar seguir um caminho diferente. “Não importa a dificuldade e o que as pessoas estão pensando da gente, importante é aproveitar essa chance e querer vencer na vida. Estou usando o que aprendi nos cursos, na minha vida também”, explica o reeducando, que já participou do curso de marketing pessoal, oferecido pelo projeto.

F. Vasconcelos, 46 anos, disse que é importante se qualificar para o mercado, pois o olhar das pessoas ainda é de discriminação no caso de quem está em liberdade provisória. “Usar tornozeleira eletrônica causa desconfiança, mas estamos pagando (pelos erros) e escolhendo outro caminho. Os cursos nos ajudam”, afirma.

Segundo a coordenadora do projeto e titular da 11ª Vara Criminal do TJAM, juíza Eulinete Tribuzy, o projeto acolhe pessoas em situação de liberdade provisória sob o foco dos princípios constitucionais da presunção de inocência e da dignidade da pessoa humana. "Buscamos dar a elas a chance de optar por outra realidade e é importante que aproveitem essa oportunidade”, afirma a magistrada.

Pelo projeto do Judiciário amazonense já passaram 12.640 liberados provisórios, no período de 2009 a 2018. “O projeto reeducar cumpre o papel da responsabilidade social, de deixar o jovem longe da reincidêcia e para isso toda equipe está envolvida juntamente com os parceiros oferecendo cursos de qualificação para que os reeducandos tenham chance junto ao mercado de trabalho", afirma a diretora do Reeducar, psicóloga Nádia Teles.

Números

No primeiro trimestre de 2019, as atividades desenvolvidas pelo Reedudar contaram com a participação em palestras de 684 liberados provisórios, dos quais 375 realizaram cadastro no projeto.

Em 2018, 758 reeducandos foram inclusos nas demandas oferecidas no projeto, destes, 340 passaram por atendimento psicossocial; 11 por atendimento psicológico; 51 foram encaminhados para tirar segunda via de RG; 22 para amissão de carteiras de trabalho; 14 foram indicados para educação de jovens e adultos; 74 para cursos do Cetam; 28 para cursos do Serviço Naconal de Aprendizagem Industrial (Senai); 83 para cursos no Serviço Social do Comércio-Sesc/ Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac); 14 foram cadastrados na Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação, dentre outras ações.

 

Sandra Bezerra
Fotos: Chico Batata

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