Estudantes dos cursos de Direito das IES UniNorte e Nilton Lins foram os primeiros a participar da edição 2025.
A Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam) deu início, na quarta-feira (26/03), à edição 2025 do "Projeto Portas Abertas - Conhecendo o Poder Judiciário Amazonense”, com atividades já programadas até o mês de outubro deste ano. A atividade acontece na modalidade presencial, com carga horária de 4 horas/aula. Estudantes dos cursos de Direito das IES UniNorte e Nilton Lins foram os primeiros contemplados nesta primeira edição de 2025.
O projeto é destinado aos acadêmicos de Direito que estejam cursando os três primeiros períodos, e tem a finalidade de apresentar os ambientes e papéis do poder judiciário, oportunizando aos estudantes a experiência de acompanhar empiricamente o funcionamento da Justiça, habituando-os, assim, aos espaços que farão parte da caminhada acadêmica e profissional. As inscrições são realizadas pela própria faculdade, com a utilização de critérios e métodos próprios e turmas limitadas a 30 alunos.
As atividades do projeto são compostas por uma palestra; acompanhamento de uma sessão das Câmaras Reunidas; uma visita técnica aos Fóruns Henoch Reis e Euza de Vasconcellos e por uma visita guiada ao Museu do Judiciário.
As palestras foram proferidas pela magistrada do TJAM Larissa Padilha Roriz Penna e Maria da Graça Giulietta Cardoso de Carvalho e as visitas aos fóruns e ao museu do Judiciário acompanhadas por servidores da Escola da Magistratura. Ao final ocorre uma avaliação de reação e certificação com 4h de atividade complementar.
O coordenador-geral de cursos da Esmam, juiz Saulo Góes Pinto, salientou a oportunidade que é dada aos acadêmicos de Direito para conhecerem a realidade do judiciário amazonense.
“Em muitos casos, esta atividade do Projeto “Portas Abertas”, é o primeiro contato dos alunos graduandos com o poder judiciário, é o primeiro contato com um juiz que terá a oportunidade de relatar aos discentes como se dá a carreira, como se chega ao poder judiciário. Desmistificar essa ideia de que o judiciário está muito longe da sociedade. Na realidade, mostramos um pouco de como se ingressa no poder judiciário, o que fazemos no percurso da carreira até chegar ao poder judiciário e como é seu funcionamento interno. Quais as formas e possibilidades de atuação. Então, esses esclarecimentos, são muito importantes para despertar nos jovens, acadêmicos e acadêmicas, a vontade, o acender de um propósito profissional, para que eles possam vislumbrar como é trabalhar no poder judiciário, como é lidar com as demandas que recebemos, incluindo a pressão que também recebemos”, declarou o magistrado.
O aluno Maurício Ferreira Filho, da Universidade Nilton Lins afirmou estar muito satisfeito em participar do projeto. “É um projeto de extrema valia para o nosso conhecimento. Estamos aqui na prática, no júri, no tribunal do júri, onde acompanhamos uma audiência, e tenho certeza que vai ser de extrema importância a gente ter essa experiência juntamente com nossa teoria no curso de Direito”.
Também aluno da Universidade Nilton Lins, Rodrigo Ferreira, declarou: “Hoje estamos tendo o privilégio de participar do projeto Portas Abertas, tivemos o privilégio de assistir às juízas Larissa e Maria da Graça e agora estamos participando do Tribunal do Júri. Está sendo de extrema valia. E logo após, iremos também fazer um tour no Museu do Judiciário, no Antigo Palácio da Justiça, que eu creio que será muito importante para o nosso conhecimento acadêmico, esse contato mais de perto”.
Luana Andrade, acadêmica de Direito da UniNorte afirmou estar muito contente com a oportunidade. “O projeto é muito bom, muito gratificante para desenvolver conhecimento jurídico na nossa carreira futuramente. Ele é essencial para nós que queremos prestar concurso, queremos ser juízes, desembargadores. É essencial para a vida acadêmica esse contato com o dia a dia do judiciário, os bastidores do Tribunal de Justiça”.
O coordenador do curso de Direito da UniNorte Centro, Alexandre Magno, salientou a relevância da experiência para os estudantes. “Estamos aqui no Tribunal de Justiça do Amazonas para participar, juntamente com nossos acadêmicos de Direito da UniNorte, do projeto Portas Abertas. E, com certeza, é um projeto que tem trazido muitos benefícios para a comunidade acadêmica como um todo, principalmente para os alunos de Direito, que têm a oportunidade de conhecer a estrutura do Tribunal de Justiça e, obviamente, futuramente, já saibam como atuar dentro do Tribunal. Isso é muito importante, não só a estrutura interna do Tribunal de Justiça, mas também do Fórum, além do contato direto com magistrados”.
Geraldo Francisco de Barros, coordenador do Núcleo de Prática Jurídica da Universidade de Nilton Lins, declarou: “Estamos aqui mais uma vez participando do projeto Portas Abertas oferecido pelo Tribunal de Justiça, pelo desembargador Flávio Pascarelli, que é o diretor da ESMAM, e trouxemos os nossos alunos para que eles participem desse evento. Como sempre é um evento de extrema relevância, cujos alunos têm acesso a vários setores, órgãos do judiciário, aprendem inclusive procedimentos e trâmites. Agora nós estamos com os alunos aqui participando de uma sessão real do Tribunal do Júri e daqui partiremos para o museu, onde eles terão conhecimento da história do judiciário do Estado do Amazonas, local onde tudo começou. Então, mais uma vez, parabenizamos a diretoria da ESMAM por essa parceria, a Universidade Nilton Lins estará sempre disponível para participar deste e de outros projetos , todas as vezes que a Esmam nos convidar”.
A juíza do TJAM, Larissa Padilha Roriz Penna, palestrou para os alunos nesta primeira ocorrência do projeto. “É uma satisfação muito grande iniciar o Projeto Portas Abertas deste ano aqui na ESMAM. Fiquei muito feliz de compartilhar desses momentos sobre a magistratura, sobre a nossa carreira, as nossas delícias e dores de sermos magistrados e o público foi muito participativo, então nós tivemos um momento de troca para falar exatamente como é que funciona a carreira da magistratura, colocá-los também um pouco nessa posição de decidir, digerir, de gerir um fórum e pessoas. Foi um momento muito proveitoso”.
Texto: Ramiro Neto
Fotos: Esmam
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / TJAM
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