O curso contou com a participação de 76 pessoas, entre servidores efetivos e terceirizados.
A Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (Ejud/TJAM), realizou o curso “Qualidade no Atendimento ao Público” na tarde desta terça-feira (12/08), voltado à capacitação de servidores e profissionais que atuam diretamente com o jurisdicionado. A formação foi realizada no auditório do Fórum Cível Desembargadora Euza Maria Naice de Vasconcellos, localizado na Avenida Paraíba, bairro São Francisco, zona Sul de Manaus.
A ação formativa compõe o “Eixo 1 - Acesso à Justiça” da Ejud e contou com 76 participantes, entre servidores efetivos e terceirizados de empresas que prestam serviços para o TJAM, como a “JF Engenharias e Serviços” e a “Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental” (AADESAM). Durante o curso, foi discutida a necessidade de escuta ativa, empatia com o jurisdicionado e como a linguagem inclusiva é uma ferramenta para um atendimento de qualidade dentro do Tribunal.
A base legal da formação foi a Lei n.º 13.460/2017, também conhecida como “Defesa dos Direitos do Usuário de Serviços Públicos”, que estabelece as devidas normas no que diz respeito a participação do jurisdicionado na avaliação dos serviços públicos a ele prestados, e a proteção dos seus direitos. Entre os pontos abordados pela lei, estão os mecanismos pelos quais o usuário participa da avaliação dos serviços prestados, a importância do direito à informação e os prazos estabelecidos para resposta às manifestações.
A responsável por ministrar a aula, foi a psicóloga pós-graduada em Gestão e Controle Social de Políticas Públicas pela Universidade Nilton Lins e chefe do Departamento de Ouvidoria e Controle Social da Controladoria-Geral do Estado do Amazonas (CGE-AM), Larissa de Andrade.
A psicóloga reforçou que o curso promove o “cuidado no atendimento ao cidadão, relembrando a necessidade de tratar o mesmo com respeito e empatia, humanizando, desse modo, o atendimento, para o cidadão que chega até o órgão”, sendo de suma importância para todos os servidores e gestores.
O analista judiciário da Vara de Meio Ambiente do TJAM, Clid Maciel, afirmou que o curso abordou a necessidade que os servidores possuem, de se adequar ao uso da linguagem simples e aos limites de informações que podem ser repassadas ao jurisdicionado. Isso porque os servidores estão “num ambiente que não é apenas administrativo, como as varas, mas jurídico, e nessa parte, temos nossos limites, onde nem sempre nós podemos falar juízos de valor sobre algo que nos está sendo perguntado”, afirmou o servidor.
#ParaTodosVerem: A foto que ilustra a matéria mostra uma mulher e um homem, ambos sentados em frente a um computador, de fones de ouvido, sorrindo para a câmera.
Texto: Nicolle Brito | Ejud
Foto: Banco de imagem