Objetivo é fomentar o uso dos acervos do Arquivo Central Júlia Mourão como fonte primária de pesquisas acadêmicas na área do Direito.
Com objetivo de fomentar o trabalho de pesquisas acadêmicas que utilizem os acervos do Judiciário Estadual, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) recebeu no Arquivo Central Júlia Mourão, a coordenadora do curso de Direito da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), professora Dorinete Bentes, para uma visita de conhecimento da estrutura e abertura de diálogo para a preparação de um projeto voltado aos alunos de Direito.
De acordo com o secretário de Arquivo e Memória Institucional do TJAM, Pedro Neto, a visita serviu para estreitar relações entre as instituições no sentido de iniciar o planejamento de um novo projeto para de pesquisa aos alunos de Direito. Ele ressaltou que o Setor de Arquivo já recebe alunos de graduação e mestrado em História, mas pretende contribuir para a formação dos alunos do Direito, através dos documentos históricos.
“O objetivo nosso foi justamente esse estreitamento das relações para que possamos ter, para além dos estudantes de História, os estudantes de Direito aqui, e que eles se sintam motivados a conhecer o acervo de fase corrente e o acervo histórico do Tribunal e possam ter esse brainstorm, pensar em temas tanto para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), como projetos de mestrado e doutorado. Temos muitos pesquisadores de História aqui, porque eles que trabalham essas fontes, e queremos também ampliar para ter uma visão dos alunos do Direito, dos profissionais do Direito para pesquisa também acadêmica aqui no acervo”, afirmou o secretário da Seami.
A professora Dorinete Bentes destacou que o Arquivo Central é fundamental para preservar a história, não só do Judiciário, mas do Estado do Amazonas. Na visão dela, é importânte que os alunos de Direito tenham acesso ao acervo do TJAM com pesquisa direto na fonte.
“Fazer pesquisa em fonte é fundamental. O que são as fontes primárias? As fontes primárias são os processos. Durante muito tempo, o Direito não fez pesquisa em fonte e, hoje, com o que a gente chama de giro metodológico, passamos a utilizar muito os processos como fonte de pesquisa no campo jurídico. Então, esse espaço que o TJAM tem é fundamental para que possamos conhecer melhor, não apenas o Judiciário, mas a sociedade amazonense. Os alunos do direito precisam fazer pesquisa em fonte primária e a ideia é estimular os alunos tanto da graduação como da pós-graduação a investirem nessa metodologia”, destacou a coordenadora.
Dorinete Bentes conheceu toda a estrutura do Arquivo Central em uma visita guiada por Pedro Neto, pelo gerente de Acervo do Segundo Grau, Renan Dantas, e pelo historiador Maycon dos Santos, membro da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos (Cepad).
#PraTodosVerem: A imagem principal que ilustra a matéria mostra um ambiente de laboratório localizado no Arquivo Central Júlia Mourão de Brito, onde três pessoas estão interagindo ao redor de uma mesa que apresenta no centro dela folhas amareladas de um processo histórico escrito a mão e embrulhado em uma folha de papel branco. À esquerda, um homem jovem, que usa óculos e está vestido com um jaleco azul, máscara no queixo e luvas, está apresentando esse documentos sobre a mesa. No centro da imagem, há um homem usando uma camisa polo roxa, de pé ao lado da mesa, observando atentamente o que o homem de jaleco está fazendo. À direita, uma mulher com cabelos encaracolados, vestindo uma blusa preta e calças azuis, também está observando os documentos na mesa. Ao fundo, é possível ver outras pessoas trabalhando em computadores ou equipamentos em uma sala que parece ser bem iluminada e organizada. A cena sugere uma atividade colaborativa ou de pesquisa em um ambiente formal.
Asafe Augusto
Fotos: Marcus Phellipe
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / TJAM
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