ESA/OAB-AM promoverá a 1ª Jornada Sistêmica do Amazonas para discutir a Constelação Familiar no final deste mês em Manaus

“As Constelações Sistêmicas somam poderosamente e podem ser aplicadas em diversos ramos do conhecimento humano, como na Educação, Direito e Saúde”, disse o coordenador do evento, o advogado Clynio Maurício Saunier.


WhatsApp_Image_2018-11-08_at_13.35.46_2A Escola Superior da Advocacia, da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Amazonas (ESA- OAB/AM) estará realizando em Manaus, nos dias 27, 28 e 29 deste mês de novembro o evento, que discutirá a técnica das Constelações Familiares aplicadas nas áreas de Educação, Direito e Saúde.


O evento trará a analista judiciária Janaina Ramos Mendes de Souza Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), pós-graduada em Direito Sistêmico-Hellinger Schulle, especializada em Mediação Transformativa pela Escola Superior do Ministério Público de São Paulo, e ainda atua como conciliadora e mediadora.

De acordo com o coordenador do evento, o advogado Clynio Maurício Saunier, o trabalho com as Constelações Sistêmicas e Familiares é uma terapia breve, desenvolvida pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger e é realizada, na maioria das vezes, através de pessoas denominadas representantes. “A constelação permite que informações passadas do clã familiar sejam acessadas como uma espécie de icloud ou ‘nuvem’, denominado campo morfogenético, e trazidas ao presente para um novo olhar, resignificando tais problemáticas”, afirmou Clynio.

O advogado enfatizou que o trabalho possui estudo científico, “mas que acontece de forma surpreendente, não podendo ser explicado em um primeiro momento, à luz de um entendimento comum”. “A eficácia do método fala por si mesma e vem agregando adeptos de todas as áreas”, acrescentou Clynio.

Jornada

O primeiro dia da jornada contará com o tema educação, dando ênfase na pedagogia sistêmica, com a proposta para trabalhar as origens do indivíduo a fim de crescer um olhar voltado à educação.

No segundo dia, será a vez do Direito, com a finalidade de abordar o novo direito sistêmico e um “novo olhar para o conflito”.

No terceiro e último dia, a palestrante vai encerrar com abordagens sobre a aplicação da Constelação Familiar na área da saúde. O evento é aberto a qualquer pessoa e quem tiver interesse a participar, a ESA/OAB-AM está cobrando os seguintes valores: participação em apenas um dia – R$ 50,00; caso assista dois dias, o valor será de R$ 100,00; e três dias, a participação é de R$ 150,00.

A coordenação vai entregar certificado de 25 horas/aula de atividades complementares.

Inscrição

A 1º Jornada Sistêmica do Amazonas “Constelação Familiar a Serviço da Vida”, já está com as inscrições abertas. Basta acessar a página na internet: www.sympla.com.br. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (92) 3236–5805 – ESA/OAB-AM e com o coordenador do evento, Clynio Saunier, no número (92) 99297–0707. A jornada conta com o apoio da Escola Superior da Magistratura do Amazonas (ESMAM) e da empresa Maricotas. 



Texto: Lucas Lobo | ESMAM
Edição de texto: Acyane do Valle | ESMAM
Imagem: Coordenação do Evento

DIVISÃO DE DIVULGAÇÃO E IMPRENSA
Telefones | TJAM: (92) 2129-6771 / 6831
Telefones | Corregedoria: (92) 2129-6672
Telefones | Fórum Henoch Reis: (92) 3303-5209

 

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Processos centenários do Arquivo Central do TJAM são selecionados para receber o selo “Memória do Mundo”, da Unesco
 
 
Reunidos sob o título “Africanos Livres no Judiciário Amazonense do Século XIX”, os processos passam a figurar em registro que busca preservar coleções documentais de importância nacional.
 
 
Em cerimônia programada para o próximo dia 12 dezembro, no Rio de Janeiro, uma coleção de quatro processos que integram o acervo do Arquivo Central do Tribunal de Justiça do Amazonas receberá o selo “Memória do Mundo”, passando a figurar no Registro Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo (MoW), da Organização das Nações Unidades par a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O anúncio dos 10 acervos selecionados na edição 2018 do MoW Brasil, foi feito pelo comitê nacional do programa, no site do Museu Nacional, no último mês de outubro.
Reunidos sob o título “Africanos Livres no Judiciário Amazonense”, os processos – datados de 1859, 1863, 1865 e 1866 e que tramitaram no Tribunal do Júri – oferecem um registro da presença negra na Amazônia, no período pré-abolição da escravatura no País. A escolha do acervo reconhece a relevância dos documentos para a memória coletiva da sociedade brasileira.
 
 
É a primeira vez que uma instituição amazonense figura no registro nacional do MoW (Memory of the World, na sigla em Inglês), criado em 2007 sob a chancela do Ministério da Cultura, como parte do projeto lançado pela Unesco. “Na Região Norte, apenas o Museu Paraense Emílio Goeldi já havia tido documentos nominados no registro. Neste ano de 2018, 29 candidaturas estavam concorrendo à nominação e o TJAM ficou entre as 10 aprovadas”, destaca o gerente do Arquivo Central do TJAM, Pedro Neto.
 
Resgate histórico
 
Ao inscrever a seleção de quatro processos no MoW Brasil 2018, o Arquivo Central do TJAM frisou que, por pressão da Inglaterra, o tráfico negreiro no Brasil foi proibido por lei em 1831. A partir de então, todos os africanos e escravizados resgatados do tráfico ou vindos de fora do país eram considerados oficialmente livres em terras brasileiras. A lei, no entanto, teve pouca aplicabilidade e, na prática, fazia-se generalizada vista grossa ao tráfico negreiro e à entrada de novos escravos. Situação que só começaria a mudar em 1850, com a Lei Eusébio de Queiroz.
 
Os chamados “africanos livres”, aqueles principalmente identificados como traficados ilegalmente após a Lei Eusébio de Queiroz, seguiam tutelados e prestando serviços obrigatórios ao Estado por 14 anos até sua efetiva emancipação. Esses personagens configuram parte importante da temática pré-abolição no País, mas sua presença na Amazônia é pouco conhecida.
 
Mestre em História Social e integrante da equipe do Arquivo Central do TJAM, Juarez Clementino da Silva Júnior destaca que, de um modo geral, a presença negra na Amazônia – nos períodos pré e pós-abolição – foi até recentemente “invisibilizada” e minorada, levando a uma equivocada negação desta presença e ausência historiográfica. Segundo ele, no caso especifico dos chamados “africanos livres”, estima-se que um grupo de 70 pessoas nessa condição viveu na cidade de Manaus. 
“Os processos são registros que permitem verificar que historicamente a presença negra no Estado já se dava de várias formas mesmo no período pré-abolição, como escravizados, livres ou libertos e na situação diferenciada dos chamados ‘africanos livres’, comum e bastante conhecida no resto do País, mas pouco conhecida e divulgada no contexto da Região Amazônica, especificamente do Amazonas. Não é uma novidade, mas dá visibilidade sobre o assunto e colabora de forma geral com o conhecimento da questão da presença negra na região e tudo o que isso representa socialmente”, frisa o historiador.
 
 
O conjunto de processos apresenta julgamentos em Tribunal do Júri, de casos envolvendo africanos livres, como réus e vítimas de ofensas físicas entre si; como ofendidos por um branco; e como ofensores contra um branco, além daqueles na condição de testemunha. “A coleção descortina parte dos conflitos e relações comuns entre os africanos livres e a sociedade oitocentista na capital amazonense”, explica Juarez.
Nominação
Os acervos selecionados no MoW 2018 constarão de Portaria do Ministério da Cultura publicada em Diário Oficial da União e as instituições custodiadoras receberão os certificados de nominação e a logomarca que os identifica como acervo "Memória do Mundo da Unesco", a nível nacional, na cerimônia prevista para o dia 12 de dezembro, na capital carioca.
 
 
“A equipe do Arquivo Central está de parabéns pela iniciativa de inscrever o Tribunal no programa da Unesco e pelo êxito em garantir que essa coletânea de processos centenários, integrantes do acervo do nosso Tribunal,  passe a figurar no prestigioso registro o Programa Memória do Mundo. É razão de orgulho para nós sabermos que estamos contribuindo para preservar a memória documental do País, especialmente da Amazônia”, afirmou o presidente do TJAM, desembargador Yedo Simões.
 
 
Mais de 70 países, entre eles o Brasil, participam hoje do MoW. Com o resultado da seleção deste ano, chega a 111 o número de acervos documentais registrados no MoW Brasil. Em nível regional (que considera América Latina e Caribe), o país já conta com 19 acervos nominados e em nível internacional, sete acervos, entre eles arquivos da Fundação Biblioteca Nacional, da Fundação Oscar Niemeyer, do Museu Imperial e da Sociedade Amigos de Imagens do Inconsciente. 
 
 
Esforço para preservação
http://mow.arquivonacional.gov.br/index.php/2015-03-20-10-44-04/apresentacao.html
 
 
O Programa Memória do Mundo foi criado a partir da preocupação de Frederico Mayor Zaragoza que, como diretor-geral da UNESCO, viu os efeitos da destruição da Biblioteca de Sarajevo, em 1992, durante a Guerra da Bósnia. Na ocasião, cerca de dois milhões de livros, periódicos e documentos, muitos deles raros ou únicos, foram danificados, configurando uma perda de valor incalculável.
 
 
A percepção de que a maior parte da memória dos povos está contida em documentos bibliográficos e arquivísticos fisicamente frágeis e em constante risco por desastres naturais, guarda inadequada, roubos e guerras, exigia respostas que assegurassem a identificação desses acervos, sua preservação e acesso público.
 
 
Nasceu, então, o MoW, que tem entre seus objetivos assegurar a preservação, pelas técnicas mais apropriadas, do patrimônio documental com significação mundial; auxiliar o acesso universal a esse patrimônio, aumentando a disseminação do conhecimento da sua existência e significação.
 
 
Para alcançar seus objetivos, o programa incentiva projetos e atividades não só a partir de uma perspectiva mundial, mas também regional, nacional ou local, com atuação por meio de comitês atuando nessas várias esferas para a identificação de acervos e sua respectiva nominação ao no Registo. 
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