A desembargadora, que chefiou delegação do Amazonas no evento, foi a mediadora do tema “O Exercício da Fraternidade nas Carreiras Jurídicas”.
A desembargadora Socorro Guedes atuou como uma das mediadoras dos debates que marcaram a programação de encerramento do IV Congresso Nacional de Direito e Fraternidade, nesta sexta-feira (9), em Brasília. Coordenadora do Grupo Comunhão e Direito da Região Norte, a magistrada do Tribunal de Justiça do Amazonas mediou o painel sobre “O Exercício da Fraternidade nas Carreiras Jurídicas”. A programação do último dia do congresso, que aconteceu no Auditório da
Cidadania, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), teve também a participação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, que ministrou palestra sobre o tema “A Fraternidade como Direito Comum da Humanidade”.
O painel sobre o Exercício da Fraternidade nas Carreiras Jurídicas foi presidido pelo o juiz Carlos Eduardo Batista dos Santos, do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região. Ele apontou que o emprego do princípio da fraternidade no universo jurídico perpassa as relações com os advogados, as partes e os servidores. “Dessa perspectiva, o meu cuidado é, diariamente, compreender cada um que fala comigo dentro das suas necessidades, das suas angústias, para que possamos buscar a verdade. Nós temos teses nos processos, mas não sabemos a verdade”, disse o magistrado.
Para Fábio Francisco Esteves, juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, o direito é um fenômeno narrativo e, por isso, é ainda mais importante a aplicação da fraternidade na resolução dos litígios. “Nós, profissionais do direito, trabalhamos com a lei e podemos fazer as nossas audiências sem observar nenhuma particularidade do caso. No tribunal do júri, por exemplo, poderia respeitar estritamente a lei penal e cometer violências com ela”, disse.
Como mediadora do painel, a desembargadora Socorro Guedes lembrou que as discussões acadêmicas sobre a fraternidade no direito começaram em 2001 com um grupo de profissionais na Itália. Segundo ela, com a chegada dessas ideias nas cortes superiores, a perspectiva é de efetivamente empregá-las no cotidiano das pessoas.
Homenagem
O último dia do IV Congresso Nacional de Direito e Fraternidade e do I Congresso do Instituto Brasileiro de Educação em Direitos e Fraternidade (IEDF) foi marcado por uma homenagem à professora e escritora Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares, cuja finalidade é contribuir para a unidade e a paz mundial, com o lema "que todos sejam um".
A placa de homenagem foi entregue pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Reynaldo Soares da Fonseca aos representantes do movimento Carina France Araújo e Klauss Brüschke.
“Não poderíamos, mesmo ela já tendo partido para outro plano, deixar de agradecer a Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares, pela valiosa contribuição ao resgate do princípio da fraternidade na sociedade contemporânea. Seu testemunho de vida comprovou que a tolerância e o diálogo são possíveis na convivência humana para a construção de uma sociedade fraterna”, disse o ministro Reynaldo.
Texto: com informações complementares da Ascom/STJ
Fotos: Emerson Leal (STJ) e Acervo da delegação amazonense no evento
Socorro Guedes media painel de debate no último dia do Congresso Nacional de Direito e Fraternidade
A desembargadora, que chefiou delegação do Amazonas no evento, foi a mediadora do tema “O Exercício da Fraternidade nas Carreiras Jurídicas”.
A desembargadora Socorro Guedes atuou como uma das mediadoras dos debates que marcaram a programação de encerramento do IV Congresso Nacional de Direito e Fraternidade, nesta sexta-feira (9), em Brasília. Coordenadora do Grupo Comunhão e Direito da Região Norte, a magistrada do Tribunal de Justiça do Amazonas mediou o painel sobre “O Exercício da Fraternidade nas Carreiras Jurídicas”. A programação do último dia do congresso, que aconteceu no Auditório da Cidadania, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), teve também a participação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, que ministrou palestra sobre o tema “A Fraternidade como Direito Comum da Humanidade”.
O painel sobre o Exercício da Fraternidade nas Carreiras Jurídicas foi presidido pelo o juiz Carlos Eduardo Batista dos Santos, do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região. Ele apontou que o emprego do princípio da fraternidade no universo jurídico perpassa as relações com os advogados, as partes e os servidores. “Dessa perspectiva, o meu cuidado é, diariamente, compreender cada um que fala comigo dentro das suas necessidades, das suas angústias, para que possamos buscar a verdade. Nós temos teses nos processos, mas não sabemos a verdade”, disse o magistrado.
Para Fábio Francisco Esteves, juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, o direito é um fenômeno narrativo e, por isso, é ainda mais importante a aplicação da fraternidade na resolução dos litígios. “Nós, profissionais do direito, trabalhamos com a lei e podemos fazer as nossas audiências sem observar nenhuma particularidade do caso. No tribunal do júri, por exemplo, poderia respeitar estritamente a lei penal e cometer violências com ela”, disse.
Como mediadora do painel, a desembargadora Socorro Guedes lembrou que as discussões acadêmicas sobre a fraternidade no direito começaram em 2001 com um grupo de profissionais na Itália. Segundo ela, com a chegada dessas ideias nas cortes superiores, a perspectiva é de efetivamente empregá-las no cotidiano das pessoas.
Homenagem
O último dia do IV Congresso Nacional de Direito e Fraternidade e do I Congresso do Instituto Brasileiro de Educação em Direitos e Fraternidade (IEDF) foi marcado por uma homenagem à professora e escritora Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares, cuja finalidade é contribuir para a unidade e a paz mundial, com o lema "que todos sejam um".
A placa de homenagem foi entregue pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Reynaldo Soares da Fonseca aos representantes do movimento Carina France Araújo e Klauss Brüschke.
“Não poderíamos, mesmo ela já tendo partido para outro plano, deixar de agradecer a Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares, pela valiosa contribuição ao resgate do princípio da fraternidade na sociedade contemporânea. Seu testemunho de vida comprovou que a tolerância e o diálogo são possíveis na convivência humana para a construção de uma sociedade fraterna”, disse o ministro Reynaldo.
Promovido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), pelo Instituto Brasileiro de Educação em Direitos e Fraternidade (IEDF), pela Comunhão e Direito e pela Defensoria Pública do Distrito Federal, o congresso levou a Brasília estudantes, professores, magistrados, membros do Ministério Público e da Defensoria Pública, advogados e demais atores jurídicos para apresentar estudos, experiências e propostas concretas de como viver a fraternidade nos sistemas de Justiça e de ensino, e a importância da educação em direitos nas escolas do país.