Programação segue até sexta-feira, na modalidade EAD, para 39 inscritos no programa.
Nesta segunda-feira (22/3), a Escola de Aperfeiçoamento do Servidor do Tribunal de Justiça do Amazonas (Eastjam) realizou a aula de abertura do Curso de Habilitação para o Teletrabalho, pelo Google Meet, para 39 pessoas, entre gestores e servidores, inscritos para a primeira turma do ano.
Oferecido na modalidade de educação a distância, o curso começou com a apresentação de como será desenvolvido, quem são os professores e tutores que acompanharão os alunos durante a semana, que terá aulas assíncronas - em que as videoaulas podem ser acompanhadas pelos participantes independentemente do local ou horário, sem a necessidade de interação em tempo real - e encerramento na sexta-feira (26/3), com novo encontro virtual.
Nesta primeira aula também foram abordadas questões como preconceitos ouvidos a respeito do tema; vantagens do teletrabalho, como evitar deslocamento, morar em outras cidades, melhoria da qualidade de vida, flexibilidade de horários, aumento da produtividade, evitar transtornos com estacionamento, redução do absenteísmo; e sobre desvantagens, como falta de interação social, gastos com luz e equipamentos, dificuldade de concentração pelo ambiente, ausência de rotina, dificuldade de limitar horário de trabalho, isolamento e solidão, entre outras.
A servidora Maria Socorro Leandro da Silva, que participa do curso para atuar como gestora, diz que o considera de suma importância para a instituição e para o teletrabalhador, e lembra que é uma inovação tecnológica que veio para ficar, implantado desde 2017 e que com a pandemia passou a ter maior interesse. “Gostei bastante das explanações e do modo didático dos instrutores, com facilidade na comunicação e paciência para ensinar”, concluiu.
A juíza Vanessa Leite Mota, titular do 9.º Juizado Especial Cível e atualmente juíza auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça, se declarou uma defensora do teletrabalho e observou que neste período de home office forçado a produtividade aumentou bastante, mesmo com menos servidores, e que os impactos desta forma de trabalho, como as questões de economia e aumento de produtividade, devem ser observados pelo Tribunal.
“Eu decidi me inscrever no curso de teletrabalho na condição de gestora, primeiro a pedido de alguns servidores que trabalham na minha Vara e têm interesse em passar para o teletrabalho, e também porque acredito que a pandemia trouxe essa mudança no nosso comportamento, não só no serviço público, como nas empresas privadas. Todos os servidores do tribunal experimentaram esse novo jeito de trabalhar e muitas pessoas se adaptaram a ponto de não ter interesse em voltar para o trabalho presencial”, disse a magistrada.
A juíza Vanessa acrescentou ainda que, na condição de gestora, é preciso se adaptar a esse novo jeito de trabalhar. “O que vejo é que bons servidores têm se interessado nessa nova forma de trabalho e para eu ter essa mão de obra extremamente qualificada eu tenho de me adequar a esse novo regime de trabalho. Como gestora vou saber como trabalhar com essas pessoas, aprender sobre o controle da produtividade e ter a oportunidade de ter essas pessoas trabalhando comigo. Entendo que o teletrabalho, para uma pessoa que tem disciplina e consegue se adaptar, é muito eficiente”, afirmou.
Texto e fotos: Patrícia Ruon Stachon
DIVISÃO DE DIVULGAÇÃO E IMPRENSA
Telefones | (92) 2129-6771
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.