Juizados Maria da Penha integram projeto "Ressignificando vidas femininas”, da OAB-AM

Idealizado pela Comissão da Mulher Advogada, da OAB-AM, o projeto tem a finalidade de a promover a autonomia financeira e a empregabilidade de mulheres em situação de violência doméstica e familiar.


 

RessignificandoO 1.º e o 2.º Juizados Especializados no Combate a Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (“1.° e 2.° Juizados Maria da Penha”), do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), participaram de forma online, na tarde de quarta-feira (10/03), do lançamento do projeto “Ressignificando vidas femininas”, iniciativa da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Amazonas (OAB-AM), por meio da Comissão da Mulher Advogada.

O evento foi transmitido pelo canal da OAB-AM na plataforma YouTube, como parte da programação alusiva ao “Março Mulher”. A assistente social Celi Cristina Nunes Cavalcante, da equipe multidisciplinar do 1.º Juizado Maria da Penha, representou a juíza Ana Lorena Teixeira Gazzineo, titular da unidade judiciária, na videoconferência. A juíza Luciana da Eira Nasser, titular do 2.º Juizado, também participou do encontro virtual.

O projeto da OAB-AM visa a promover a autonomia financeira e a empregabilidade de mulheres em situação de violência doméstica e familiar, trazendo como parceiros empresas e instituições. Durante o evento, a presidente da entidade de classe, Grace Anny Benayon, reafirmou o objetivo de impactar positivamente vidas femininas. “É muito importante entender que depende de cada um de nós realizarmos ações e projetos que vão impactar na vida das pessoas. Esse projeto vai marcar a vida das pessoas na sociedade amazonense”, avaliou Benayon. A presidente da Comissão da Mulher Advogada, Gláucia Soares, agradeceu a parceria do TJAM, citando as magistradas Ana Lorena Gazzinneo e Luciana Nasser.

Vinte mulheres foram indicadas pelos Juizados Maria da Penha para participar do projeto, que as direcionou para uma empresa do ramo de comércio, em Manaus, a qual deverá absorver a mão de obra feminina.

De acordo com a assistente social Celi Cristina, um levantamento socioeconômico realizado em 2020, pelo 1.º Juizado Maria da Penha, verificou-se que mais de 40% das mulheres atendidas na unidade estavam em condições de desemprego e que outros 20% se consideravam “do lar”. “É muito difícil, em situação de violência doméstica, estar em dependência financeira. O projeto é uma possibilidade de soltar as amarras e romper a violência, porque a autonomia financeira pode proporcionar isso”, avalia.

Celi destaca que a pandemia da covid-19 impactou agressivamente na vida das mulheres de forma geral e, mais ainda, das que sofrem violência doméstica e, por isso, audiências e sessões de acolhimento não pararam, mesmo como os atendimentos se dando na maior parte do último ano, de forma remota. “Temos feito acolhimento de maneira remota e ouvimos sobre a dificuldade financeira e a realidade de retornar para a dependência de algum familiar e até do próprio algoz. Esse projeto é a retomada de sonhos, planos de vida e de autoestima. Ficamos felizes de colaborar”, afirmou.

 

 

 

Sandra Bezerra

Foto: Raphael Alves

DIVISÃO DE DIVULGAÇÃO E IMPRENSA
Telefones | (92) 2129-6771 
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

2022 - Mapa do Site
Save
Cookies user preferences
We use cookies to ensure you to get the best experience on our website. If you decline the use of cookies, this website may not function as expected.
Accept all
Decline all
Publicidade
Youtube
Accept
Decline
Analítico
Google Analytics
Accept
Decline