TJAM encerra Campanha Setembro Amarelo com avaliação positiva das atividades

Programação, toda realizada online devido às medidas de prevenção à covid-19, apostou na realização de webinars com a participação de magistrados e servidores da capital e do interior.


Setembro encerraSetembro encerra2A "Campanha do Setembro Amarelo 2020" do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) foi marcada pela realização, no período de 10 a 29 do mês, de um ciclo de eventos online sobre o tema “Suicídio: Informando para prevenir”, durante o qual especialistas em psicologia; psiquiatria; assistência social; religiosos e profissionais atuantes na rede de apoio a pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais abordaram o assunto. Com transmissão pelo canal do Tribunal na plataforma YouTube – o que assegurou o acesso da sociedade em geral – , o ciclo de eventos, além de oferecer informações, permitiu que magistrados, servidores e estagiários de todas as comarcas que integram as nove sub-regiões do interior do Estado pudessem interagir com os palestrantes.

Na tarde de quarta-feira (30), durante a live de encerramento da campanha, o desembargador Elci Simões, que preside o Subcomitê de Atenção Integral à Saúde da Corte Estadual, parabenizou a equipe pelo trabalho realizado, agradeceu a todos os profissionais participantes e ressaltou a importância de divulgar o assunto.

“O objetivo principal do ‘Setembro Amarelo’ é a conscientização e a prevenção do suicídio, e o trabalho que vocês fizeram muito orgulha o Tribunal, porque ofereceu mecanismos para cuidar da saúde, para salvar vidas. Pudemos, ao longo da programação, alcançar nossos servidores e conscientizarmos a população a respeito da realidade da prática do suicídio no Brasil e no mundo. A campanha é nacionalmente realizada, desde 2014, por iniciativa da Associação Brasileira de Psiquiatria, em parceria com o Conselho Federal de Medicina mas, no Tribunal, o Subcomitê de Saúde tem buscado atuar com essa preocupação o ano inteiro, por meio de ações e amparo a magistrados, servidores e estagiários. Agradeço o apoio de todas as entidades que atuaram conosco na campanha, em especial à equipe do subcomitê”, disse o desembargador Elci.

A psicóloga Ranielly Rangel, que participou da live de encerramento a partir de Fortaleza (CE), falou em nome dos demais palestrantes nacionais que, durante o mês de setembro, fizeram parte do circuito de webinars organizados pelo Subcomitê de Saúde. “É importante trabalhar de forma preventiva, e ações como essa podem contribuir muito, trazendo informação; conhecimento para que as pessoas consigam entender que suicídio não se trata de falta de Deus; falta de fé; de ‘frescura’ ou outros tantos estigmas, mas sim de uma doença mental que não foi tratada em tempo. Uma campanha dessa permite que tenhamos um olhar mais cuidadoso, mais acolhedor, mais generoso com a vida. Que essa campanha permaneça ao longo do ano. Que a gente leve a sementinha do que se plantou aqui, em cada live, para nosso dia a dia”, disse Ranielly.

A psiquiatra do TJAM, Nazaré Costa, ressaltou o efeito do trabalho conjunto. “Tivemos os olhares de várias profissões, trabalhamos uma intersetorialidade, com a fala do capelão; do serviço social; do psicólogo e do psiquiatra. Praticamente, uma pequena rede interinstitucional. Percebe-se que é possível tentar contribuir, nem que seja 0,5%, com a redução de suicídios. Três pontos ficaram muito claros nas falas do evento: a importância de perceber o risco; perceber o outro no seu adoecer, mesmo que ele não fale; fazer uma escuta sem nenhum valor moral; sem culpabilizar e oferecer soluções de uma escuta em nível, por exemplo, do Centro de Valorização da Vida (CVV), ou de um serviço de saúde. Essa pequena rede pode se fortalecer para contribuir para novas propostas que os gestores municipais, estaduais de serviços de saúde, públicos ou até privados, que atendam essa clientela, que são os jovens e os idosos, que estão cada dia mais abandonados. Parabéns a todos”, disse a psiquiatra.

A assistente social do TJAM, Jéssica Oram, também ressaltou que a atividade conseguiu agregar e aproximar os servidores do Tribunal de Justiça. “Com ações assim, o servidor se sente mais acolhido, entende que a instituição dá importância a ele. E isso faz muita diferença. Mostra que a instituição não foca somente na questão da produtividade e, com isso, o servidor se sente orgulhoso de trabalhar no Tribunal de Justiça, sente-se fazendo parte da instituição. Por mais que a programação tenha sido pela internet, os servidores percebem que foi dada importância ao que estão passando, principalmente no momento atual que nós estamos vivenciando”, disse Jéssica.

A diretora da Divisão de Serviço Social e Acessibilidade, Monike Antony, reafirmou as palavras da assistente social e explicou que o setor está à disposição, bem como informou que assim que possível as atividades e projetos voltados para a situação da acessibilidade serão implementados em parceria com o setor de engenharia e as secretarias especiais do Estado e Município.

A psicóloga do TJAM, Aline Gomes, afirmou que, apesar das restrições e sendo a primeira experiência, apenas em meio virtual, a campanha alcançou o objetivo. “Nossas campanhas são geralmente presenciais e virtuais, nunca tínhamos utilizado esse tipo de tecnologia, de meio de informação e com a participação de todos os nossos colegas convidados de diversas especialidades. Acredito que a campanha foi muito diversa, mesmo em relação à temática, dentro da abordagem do suicídio na época em que nós podemos falar sobre essa questão da promoção a vida, com a presença do CVV, que é a entidade nacionalmente conhecida por trabalhar com esse tema”, disse.

Jéssica Barker, representante da Divisão de Planejamento, agradeceu a participação de todos e festejou a sincronia dos setores do TJAM para a realização do evento. “Muito feliz em fazer parte desse time, de estar hoje representando o Planejamento no Subcomitê de Atenção à Saúde dos Servidores e Magistrados e poder contribuir um pouquinho com a nossa sociedade também. Eu vi essa campanha como uma campanha muito importante, porque nós não só olhamos o nosso servidor da capital como também tivemos a oportunidade de levar informação ao interior fazendo com que todos participassem. Atingimos realmente nosso objetivo”, afirmou a servidora.

 

 

Sandra Bezerra

Foto: Chico Batata

Revisão de texto: Joyce Tino

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