1º Juizado Especializado no Combate à Violência Doméstica realiza mais uma edição do projeto "Maria acolhe”

Atividade, que reuniu 40 mulheres, aconteceu nesta terça-feira, data em que a Lei Maria da Penha completa 12 anos de promulgação.


43005103655_ed4deda2f1_zO 1º Juizado Especializado no Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (1º Juizado Maria da Penha) reuniu nesta terça-feira (7), em mais uma edição do projeto “Maria Acolhe”, quarenta mulheres vítimas de violência que figuram como parte em processos que tramitam na unidade. O 1º Juizado funciona no Fórum Azarias Menescal de Vasconcelos, no bairro de Jorge Teixeira (zona Leste de Manaus).

Durante os encontros 43859043642_fe8cc2e443_zpromovidos pelo projeto, as equipes do Juizado buscam repassar às partes processuais orientações sobre acompanhamento dos processos. “Também tratamos sobre a necessidade da cultura de paz e o combate à violência doméstica; sobre a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006); sobre medidas protetivas e outros temas correlacionados”, informou a assistente social Celi Cavalcante, que ministrou a palestra desta terça.

43005102785_b11dfe2779_zO “Maria Acolhe” realiza atividades voltadas para as vítimas e, também, para os agressores, que são intimados a participar das atividades do projeto, em reuniões realizadas separadamente.

De acordo com a dona de casa Mizuê de Moraes, de 53 anos, o acolhimento feito pela equipe do juizado tem sido fundamental para amenizar o sofrimento que passou após ser vítima de agressão pelo ex-marido. “Todos são super atenciosos e passam para a gente segurança, tudo que eu quero é viver em paz”, destacou a dona de casa.

Segundo a juíza Áurea Lina Gomes Araújo, que está respondendo pelo 1º Juizado, o projeto começou em 2015 e mais de 2 mil mulheres já receberam esse acolhimento, que tem apoio do Ministério Público do Amazonas (MPE-AM) e da Defensoria Pública (DPE-AM). Ela informou que são realizadas 120 audiências por mês envolvendo os casos de violência contra a mulher. “Apesar desse número de audiências, a sensação que fica é de missão cumprida porque a Lei está sendo respeitada e nós notamos por parte das próprias mulheres que, após os agressores receberem a pena, são poucos os casos de reincidência”, finalizou a magistrada.

Sobre a Lei 11.340
Sancionada em agosto de 2006, a Lei nº 11.340 foi um importante marco para a defesa dos direitos das mulheres no Brasil. Conhecida pelo nome popular de Lei Maria da Penha, a legislação pune os autores de violência no ambiente familiar.
O nome popular foi dado em homenagem à farmacêutica Maria da Penha Fernandes. Em 1982, seu marido tentou assassiná-la duas vezes. Na primeira, ela ficou paralítica após levar um tiro nas costas.

 

Deborah Azevedo
Fotos: Chico Batata

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