A atividade online vai até sexta-feira (14), no ambiente virtual da escola, e integra programação do Grupo de Trabalho da Participação Feminina do TJAM.
A Escola de Aperfeiçoamento do Servidor do Tribunal de Justiça do Amazonas (Eastjam) deu início nesta segunda-feira (10) às atividades do curso a distância "(Re) Conhecendo e (Des) Construindo o Ser Mulher na Perspectiva da Saúde-Adoecimento". A programação vai até sexta-feira (14), no ambiente virtual da escola, e tem como público-alvo magistrados, servidores e estagiários da Corte, interessados em ampliar o campo de conhecimento sobre saúde mental e relações de gênero.
A instrutora do curso é a psicóloga Munique Therense Costa de Morais, doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social (IMS) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), servidora do TJAM e professora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
"Durante o curso, vamos discutir o conceito de gênero, que é um conceito que as pessoas dominam pouco, embora conversem muito sobre feminino, sobre masculino, mas muitas vezes não sabem exatamente o que significa, qual é a luta das mulheres ou quais são as pautas que estão inseridas na luta das mulheres por igualdade de gênero. A ideia do curso é trabalhar pelo menos duas perspectivas. A primeira é o conceito de gênero; e o segundo ponto é como que essas diferenças entre masculino e feminino aparecem no nosso mundo, na contemporaneidade e, principalmente, como é que elas impactam na saúde mental das mulheres. E aí vou trabalhar com uma autora chamada Valeska Zanello, que apresenta a tese de que o sofrimento psíquico, não está dissociado dessa noção de gênero", destacou Munique.
A diretora da Escola de Aperfeiçoamento, Wiulla Inácia Garcia, destaca que o curso aborda uma temática bem atual e importante, que foi demandada pelo Grupo de Participação Feminina no Poder Judiciário do Amazonas, o qual discute ações e políticas para a ampliação e o fortalecimento da participação feminina no âmbito do Tribunal.
"O curso objetiva discutir um pouco as relações de gênero e o que isso impacta na saúde mental das mulheres, principalmente. Mas ele também é um curso voltado para homens e o objetivo é de dialogar com os servidores a respeito dessa temática. Como a questão de gênero influencia nas relações de saúde, de adoecimento, passando ali pelos temas da construção da identidade do ser mulher e de ser homem, sobre a questão dos preconceitos", explica a diretora.
Os participantes do curso poderão conhecer os conceitos de saúde mental e as influências das relações de gênero, refletir sobre as relações sociais de gênero no cotidiano das mulheres (trabalho, maternidade, vida pessoal).
Participação Feminina
O Grupo de Trabalho da Participação Feminina do Poder Judiciário do Tribunal de Justiça do Amazonas desenvolve ações para a implementação de política, diretrizes e atividades relacionadas ao incentivo à participação feminina no Poder Judiciário Estadual, bem como desenvolve ações de inclusão, melhoria e segurança à efetividade da participação feminina. O grupo foi instituído pela Presidência do Tribunal de Justiça, através da Portaria TJAM de n.º 1582, de 24/06/2019, e tem como referência para a execução de atividades a Resolução CNJ n.º 255 de 2018.
Sandra Bezerra
Arte: reprodução da internet
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