Instituições como Fiocruz-RJ, CGU, TRT-11ª Região, Amazonprev, MPE-AM e outras, indicaram interesse em conhecer e adotar modelo implementado no Tribunal de Justiça do Amazonas.
Instituído há pouco mais de um ano, o programa de Teletrabalho implantado pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) tem chamado a atenção de instituições do Amazonas e de outros Estados. No último mês, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – cuja sede está localizada na cidade do Rio de Janeiro – conheceu com detalhamentos o programa adotado pela Corte Estadual e assim como outras organizações públicas, mostrou interesse em adotar o modelo amazonense.
Aos dirigentes da Fiocruz, o programa da Corte Estadual do Amazonas foi apresentado na 10ª Semana Técnico Administrativa da organização, realizada entre os dias 18 e 21 de junho, no campus Fiocruz Manguinhos, na cidade do Rio de Janeiro. Na oportunidade, a experiência amazonense foi apresentada aos presentes por Mauro Saraiva, que é servidor do TJAM e cuja dissertação de mestrado aborda a temática do teletrabalho no País.
No encontro, Mauro Saraiva explicitou os benefícios no trabalho e citou como exemplo, o ganho em eficiência funcional, a redução de custos, a otimização do tempo, a redução de danos ao meio ambiente, dentre outros fatores. “O teletrabalho tem se apresentado como uma solução eficaz para as administrações (públicas e privadas) e no Tribunal de Justiça do Amazonas não tem sido diferente. Iniciamos de forma experimental e hoje o projeto se consolidou partindo agora, neste segundo semestre de 2018, para a quinta turma de participantes”, disse Mauro Saraiva.
Saraiva explicou que dentro do que foi projetado pela comissão organizadora do programa, no TJAM, a proposta de Teletrabalho foi aprovada sem ressalvas pelo Pleno do Tribunal. “Principalmente por ter sido idealizada com diretrizes específicas que levaram em conta as especificidades do Poder Judiciário Estadual com capacitações, equipes multidisciplinares para acompanhamento dos teletrabalhadores, dentre outras providências que têm favorecido o alcance dos resultados pretendidos”, informou Saraiva, lembrando que 28 pessoas já integram o teletrabalho no TJAM, na 1ª e 2ª instância.
Conforme Mauro Saraiva, a comissão organizadora do teletrabalho no TJAM tem sido requisitada por vários órgãos interessados em conhecer a iniciativa da Corte Estadual com a intenção de replicar o modelo adotado. “Órgãos como a Controladoria Geral da União (CGU), Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT-11), Ministério Público do Estado (MPE), Fundo Previdenciário do Estado do Amazonas (Amazonprev) e mais recentemente a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) são algumas das organizações que se interessaram pelo projeto da Corte Estadual de Justiça”, informou Mauro Saraiva.
Fiocruz
O chefe do Setor de Contratos da Coordenação de Administração da Fiocruz, Paulo Villas-Boas, acompanhou a exposição do programa desenvolvido pelo TJAM durante a 10ª Semana Técnico Administrativa da organização e citou que cinco motivos impulsionam a Fiocruz a adotar o teletrabalho.
“A perspectiva de ganho em eficiência; a redução de custos; a otimização de espaços físicos; a otimização do tempo e a segurança dos servidores. No quesito eficiência, temos informações de bons resultados obtidos em outras instituições; no quesito economia nos baseamos no fato de que os recursos economizados serão revertidos em benefícios no atendimento à população; na perspectiva de otimização dos espaços acreditamos que é a medida que se impõe, muito mais viável que a ampliação de prédios; na otimização do tempo vemos o teletrabalho como uma opção, por exemplo, ao trabalhador que gasta muitas horas no trajeto de sua residência ao local de trabalho e por fim, no quesito segurança, acreditamos que pode trazer resultados positivos para organizações cuja sede (como a nossa) está instalada em local de grande vulnerabilidade”, explicou.
Paulo Villas-Boas informou que após o conhecimento pormenorizado do projeto do TJAM, a Fiocruz deve realizar um estudo de viabilidade. “E neste trabalho pretendemos contar com o apoio técnico e consultivo do Tribunal de Justiça do Amazonas”, disse.
Afonso Júnior
Foto: William Rezende
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