TJAM e Prefeitura de Manaus assinam acordo de cooperação para viabilizar a regularização fundiária em áreas de ocupação consolidada na capital

Por meio de cooperação técnica, Tribunal de Justiça viabilizará audiências de conciliação para dar celeridade aos pleitos de demandas individuais ou coletivas.

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O presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), desembargador Yedo Simões de Oliveira; o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, e representantes de entidades públicas assinaram, nesta segunda-feira (5), um acordo de cooperação técnica que viabilizará a regularização fundiária em áreas de ocupação consolidada na capital amazonense.

A solenidade de assinatura foi realizada no Auditório do Centro Administrativo Des. José Jesus Ferreira Lopes, prédio anexo ao Tribunal de Justiça do Amazonas, localizado no Aleixo. De acordo com o presidente do TJAM, milhares de pessoas serão beneficiadas com a assinatura do termo.

“A partir da assinatura deste termo, milhares de pessoas serão beneficiadas. É um projeto que traz dignidade e a paz social. É uma ação positiva, que gera segurança para a população de Manaus. Agradecemos a todos os órgãos envolvidos nesta ação de cidadania”, disse o desembargador Yedo.

Arthur4O prefeito Artur Virgílio Neto destacou que há uma insegurança na população que não tem a documentação da sua propriedade. Segundo ele, o documento do imóvel traz uma série de benefícios ao cidadão e também ao município.

“Queremos regularizar muito mais que 23 mil títulos definitivos em Manaus. Há um déficit muito grande em nossa cidade. Queremos marcar uma posição clara de solidariedade e mostrar à população que estamos trabalhando para regularizar essas terras que, pelos meios legais, passa a ser das pessoas que nelas vivem”, disse o prefeito.

Arthur5Por meio da cooperação técnica, o TJAM viabilizará a realização de audiências de conciliação com a finalidade de promover a mediação de conflitos, dando ênfase ao procedimento extrajudicial de composição, a fim de dar celeridade aos pleitos decorrentes das demandas individuais ou coletivas de ações judiciais em tramitação.

As iniciativas do TJAM, estabelecidas no acordo, serão coordenadas e conduzidas pelo Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (Cejusc), cujos profissionais atuarão na mediação de conflitos envolvendo ações que já foram judicializadas, bem como demandas que surgirão a partir da assinatura do acordo de cooperação.

O trabalho do TJAM será realizado em conformidade com o que determinam a Resolução n.º 125 do Conselho Nacional de Justiça/CNJ (de 29 de novembro de 2010) e a Lei n.º 13.140 (de 26 de junho de 2015) que trata sobre litígios de regularização fundiária no Município de Manaus.

Além do Tribunal de Justiça do Amazonas e da Prefeitura de Manaus, também assinaram o acordo de cooperação técnica: a Associação de Notários e Registradores do Estado do Amazonas (Anoreg-AM); o Serviço de Registro de Imóveis do Município de Manaus; a Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM); a Defensoria Pública da União (DPU); o Ministério Público Federal (MPF); o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM); a Advocacia-Geral da União (AGU); a Superintendência do Patrimônio da União (SPU); a Procuradoria Geral do Município de Manaus (PGM); a Procuradoria Geral do Estado do Amazonas (PGE) e a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas (OAB-AM).

De acordo com a redação do termo de cooperação, todas as entidades partícipes terão competências específicas na viabilização dos trabalhos pretendidos. Conforme os objetivos especificados no acordo, a iniciativa será pautada na política urbana e habitacional prevista na Lei Federal n.º 13.465/2017 e no Decreto n.º 9.310/2018, bem como nos normativos Municipais vigentes.

As ações pretendidas, segundo o acordo, deverão: priorizar a permanência da população na área em que se encontra, assegurando o nível adequado de habitabilidade; viabilizar a articulação com as políticas setoriais de habitação, saneamento ambiental e mobilidade urbana; assegurar o controle e fiscalização visando a evitar novas ocupações ilegais na área objeto de regularização e articular, com iniciativas públicas e privadas, voltadas à integração social e à geração de trabalho e renda.

Conforme especialistas do segmento habitacional, estima-se que no Brasil exista cerca de 30 milhões de domicílios que não estão regularizados. Em Manaus, a estimativa é de aproximadamente 385 mil imóveis cujos proprietários não possuem o devido registro destes.

 

 

Carlos de Souza e Afonso Júnior
Fotos: Chico Batata

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