Documento oferece instruções para os que desejam compreender os mecanismos e as possibilidades para efetivação da regularização fundiária.
A Corregedoria-geral de Justiça do Amazonas (CGJ-AM) lançou e tornou público o “Guia Prático de Regularização Fundiária Urbana”. Como um dos legados da “Semana Solo Seguro – Favela”, realizada no período de 9 a 13 de junho, a publicação reúne informações técnicas para orientar profissionais, registradores de cartórios, registradores de imóveis, gestores públicos, moradores e demais interessados no tema quanto à efetivação, mecanismos e possibilidades de regularização no estado.
Em 52 páginas, o “Guia Prático de Regularização Fundiária Urbana” disponibiliza orientações e informações, tendo sido elaborado com os seguintes tópicos em sua composição: “Contextualização da Regularização Fundiária no Estado do Amazonas”; “Papel do Judiciário e do Programa Solo Seguro”; “Compreendendo a Reurb”; “Passo a Passo da Reurb”; “Marco Temporal”; “Da Titulação em Reurb (Legitimação Fundiária)”. “Benefícios da Reurb”; “Diferença entre Reurb e Parcelamento do Solo (Lei n.° 6.766/79)” e “Arrecadação de Áreas Devolutas”. O documento também disponibiliza aos leitores, modelos de documentos de regularização fundiária.
Em seu início, a publicação conta com um texto de apresentação, de autoria do corregedor-geral de Justiça do Amazonas, desembargador José Hamilton Saraiva dos Santos, no qual o magistrado destaca que a regularização fundiária urbana “representa um dos maiores desafios e simultaneamente uma das mais importantes oportunidades para a promoção da justiça social em nosso país”.
Na apresentação, o corregedor-geral de Justiça do Amazonas também evidencia a importância do Amazonas no cenário da regularização fundiária, “No Amazonas, este desafio ganha contornos ainda mais complexos devido às particularidades de nossa ocupação territorial, à dinâmica de nossas cidades e à sensibilidade ambiental de nosso bioma. O direito à moradia digna, consagrado em nossa Constituição Federal, não se concretiza apenas na existência física de um teto, mas se completa com a segurança jurídica proporcionada pelo título de propriedade e pelo acesso a serviços públicos essenciais. Infelizmente, a ausência histórica de políticas públicas efetivas de habitação resultou em um quadro de informalidade urbana que atinge milhões de brasileiros, muitos deles aqui em nosso Estado”, destaca o corregedor-geral de Justiça do Amazonas.
Reforçando o que foi mencionado pelo desembargador José Hamilton Saraiva dos Santos no texto de apresentação do “Guia Prático de Regularização Fundiária Urbana”, o juiz-corregedor-auxiliar, Igor de Carvalho Leal Campagnolli – que atuou na organização do documento – citou que, com base na Lei n.º 13.465/2017, que regulamentou e estabeleceu procedimentos ágeis e eficazes para a regularização fundiária, a Corregedoria-geral de Justiça do Amazonas apresenta o guia como uma ferramenta de consulta e orientação para todos os agentes que atuam nesta temática. A publicação, segundo o magistrado, também sintetiza os principais aspectos da Regularização Fundiária Urbana (Reurb), como modalidades, procedimentos e benefícios, além de assuntos como as ações da CGJ-AM no fomento à regularização e objetivos e funcionamento do “Programa Solo Seguro”.
Programa Solo Seguro
Por meio do “Programa Solo Seguro” e durante as ações da “Semana Solo Seguro-Favela”, realizada de 9 a 13 de junho deste ano de 2025 e que contou com um total de 12.425 mil regularizações fundiárias viabilizadas em benefício de aproximadamente 50 mil pessoas, o Poder Judiciário amazonense, por meio da CGJ-AM, realizou a articulação com diversos atores e órgãos públicos no processo, buscando superar obstáculos burocráticos e promover as soluções que garantem o direito ao solo seguro aos cidadãos amazonenses.
O Guia está acessível no link a seguir:
#PraTodosVerem: Na imagem que ilustra a matéria uma gravura, na qual consta na parte superior, a descrição: “Guia Prático de Regularização Fundiária Urbana – REURB” (com letras na cor branca sobrepostas a um fundo na cor azul) e na parte inferior: imagens simbolizando: moradias (em cores variadas), ruas, gramado, árvores, além de um céu com nuvens.
Vanessa Brito
Imagem: Acervo CGJ-AM
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / TJAM
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