O módulo teórico do curso ocorre até junho seguido do módulo prático.
A Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (Ejud/TJAM), em parceria com a Central de Justiça Restaurativa, realizou nesta segunda-feira (26/05) a cerimônia de abertura do módulo teórico do “3.º Curso de Facilitadores em Justiça Restaurativa do TJAM”.
A solenidade aconteceu no auditório da Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério da Secretaria Municipal de Educação (DDPM/Semed), localizado na Avenida Maceió, 260, no bairro Adrianópolis, zona centro-sul de Manaus, das 14 às 17 horas.
O curso é voltado para servidores da rede pública de ensino e tem a finalidade de incentivar os participantes a buscarem os valores da Justiça Restaurativa e dos Círculos de Construção de Paz, de modo que possam facilitar diálogos em situações de conflito, com foco específico no ambiente escolar.
A cerimônia de abertura contou com a participação do juiz coordenador da Central da Justiça Restaurativa, Luís Cláudio Cabral Chaves; do subsecretário de Gestão Educacional da Rede Municipal de ensino, Arone Bentes; do diretor do Departamento de Gestão Educacional (DEGE), Anézio Mar; do Assessor Pedagógico da Escola Judicial, Ricardo Peres; e da formadora de Justiça Restaurativa e servidora do TJAM, Sabrina Porto.
De acordo com o juiz Luís Cláudio Cabral Chaves, levar a Justiça Restaurativa para as escolas é ver crescer a disseminação da cultura de paz dentro do ambiente escolar: “Na escola temos muitas questões, a maior delas sendo o bullying, e ao levar a cultura de paz e a Justiça Restaurativa para o ambiente escolar, conseguimos contornar e controlar essa situação ao aproximarmos os alunos e professores, criando um diálogo saudável e voltado para a construção de círculos de paz”.
Para Arone Bentes, subsecretário de Gestão Educacional, o curso representa um esforço conjunto de seguir vencendo o desafio de levar a melhor educação para todos os alunos que fazem parte da rede pública de ensino. “Muitas vezes, o único referencial que os alunos possuem de relações interpessoais está ali na escola e, graças ao apoio do Tribunal, com a Justiça Restaurativa, esses alunos verão como resolver conflitos de forma pacífica e edificante”.
Após a fala das autoridades, um grupo de alunos da rede municipal destacou suas experiências com os resultados advindos das atividades da Justiça Restaurativa em 2024. De acordo com o estudante Ângelo Augusto Oliveira, a vivência escolar pós-Justiça Restaurativa foi de confiança e acolhimento: “Foi muito bom sentir que podia confiar em alguém para contar minhas expectativas e sobre o que eu estava passando. Consegui superar dificuldades, deixei de dormir em sala e de tirar notas baixas, por conta das reflexões causadas pelos ciclos de conserva”, disse o estudante.
Conforme Ângelo, o projeto mudou várias de suas atitudes. “Sei que mudou o comportamento de vários colegas meus também. Hoje eu só tenho a agradecer a todos que fazem parte dessa iniciativa e que me ajudaram”, concluiu Ângelo.
Cronograma
A parte teórica do curso segue até o dia 30 de maio, antes de entrar em uma breve pausa, com as atividades retornando a partir do dia 10 de junho. O módulo prático do curso está previsto para os meses de junho e julho. Ambos os módulos serão realizados no auditório da DDPM/Semed.
Confira abaixo a agenda completa do curso:
Módulo teórico: 26 a 30/05; 10 a 12/06.
Módulo prático: 13/06; 07 a 11/07; 14 a 17/07.
#PraTodosVerem: Imagem que ilustra a matéria traz a foto de participantes do “3.º Curso de Facilitadores em Justiça Restaurativa do TJAM”; eles aparecem em frente a um palco, sorrindo, e ao centro está o juiz coordenador da Central da Justiça Restaurativa, Luís Cláudio Cabral Chaves (o sétimo da direita para a esquerda, de blazer cinza, camisa azul e calça jeans)
Texto e foto: Gabriel Horta | Ejud
Revisão Textual: Joyce Desideri Tino
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / TJAM
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