O curso tem a participação de servidores dos Tribunais de Justiça do Amazonas, Paraíba, Piauí, Pará, Amapá, Rondônia e Roraima.
Vinte e dois alunos de sete Estados da Federação estão participando, em Manaus, na sede do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), do curso para Formação de Instrutores em Mediação Judicial e Conciliação oferecido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O curso se estenderá até sexta-feira (10) e tem como objetivo formar servidores do Judiciário e voluntários com orientações pedagógicas para treinamentos em conciliação e mediação judicial.
A juíza Federal Tais Schilling Ferraz é uma das instrutoras e destacou a importância do curso. “A proposta do curso é permitir que mais pessoas estejam habilitadas para preparar aqueles que vão atuar nas mediações e conciliações judiciais e extrajudiciais. Há uma demanda muito grande por mediadores em todo o País por conta das reformas que aconteceram. Dar aula não é algo tão simples, precisa haver conhecimento de técnicas pedagógicas,” destacou a magistrada.
O curso é gratuito, mas em troca da formação dos instrutores, os Tribunais de Justiça devem manter o servidor em função que o permita lecionar cursos de capacitação de conciliadores e mediadores, inclusive em outros tribunais. Os novos instrutores, por sua vez, deverão lecionar cinco cursos gratuitamente para o Tribunal.
O juiz Gildo Alves de Carvalho Filho, coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do TJAM, disse que a essa oportunidade de capacitação é algo inédito pela abrangência e que se sente feliz em poder aumentar a formação de conciliadores e mediadores. “Temos aqui hoje servidores dos Tribunais da Paraíba, Piauí, Pará, Amapá, Rondônia e Roraima e do Amazonas. Isso vai permitir que possamos aumentar a capacidade de conciliadores e mediadores nesses locais e sanar a carência dessa mão de obra qualificada. Para formar conciliadores e mediadores precisamos de instrutores, daí a necessidade de identificar dentro dos quadros das Cortes, aquele servidor já mediador com experiência e com perfil para a docência para que ele possa multiplicar essa política dentro do Poder Judiciário”, disse o juiz.
O curso é dividido em três partes: inicialmente, aborda uma visão geral do modelo pedagógico para docência em mediação. A segunda parte do curso faz um panorama dos diversos treinamentos oferecidos nessa área: Curso Básico de Mediação Judicial, Curso de Conciliação, Curso de Mediação de Família e Curso de Mediação Vítima-Ofensor e discute situações específicas dessa área. O último bloco consiste na parte prática do treinamento, na qual os novos instrutores deverão lecionar e ser avaliados por alunos quanto às suas competências pedagógicas.
Fábio Melo
Foto: Raphael Alves
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