Projeto “Escritório Social Fluvial” realiza primeira ação nas comunidades ribeirinhas de Parintins

Iniciativa nasceu de articulação do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo do TJAM, com apoio técnico do Programa Fazendo Justiça (CNJ/PNUD) e é executada pela Prefeitura de Parintins, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho e Habitação (SEMASTH).


 

GMF Atendimento Social 1GMF Atendimento Social 2GMF Atendimento Social 3O município de Parintins (distante 325 quilômetros de Manaus) realizou na segunda-feira (07/04), na Comunidade Santa Maria de Vila Amazônia, a 1.ª edição do “Escritório Social Fluvial”,  ação que tem por objetivo promover cidadania e apoiar a reintegração social de pessoas egressas do sistema prisional e seus familiares.

A iniciativa foi desenvolvida pela Prefeitura local, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, a partir de recomendação feita pelo Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo do Tribunal de Justiça do Amazonas (GMF/TJAM), durante visita técnica ao município em novembro de 2024, quando foi identificado que a maioria do público do Escritório Social vivia em comunidades rurais e ribeirinhas, o que dificultava a ida deste público ao serviço que está localizado na sede do município.

O “Escritório Social Fluvial” busca ampliar o alcance das políticas de atenção às pessoas egressas e seus familiares, respeitando as especificidades territoriais e culturais da região amazônica. Em embarcação adaptada, a ação itinerante leva atendimentos de assistência social, orientação jurídica, apoio psicossocial, documentação civil, atendimento em saúde e atividades educativas às comunidades de difícil acesso.

Para a desembargadora Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques, supervisora do GMF/TJAM, a iniciativa representa um avanço importante na consolidação de uma justiça cidadã. “O Escritório Social é um equipamento essencial para o fortalecimento da política de atenção à pessoa egressa do sistema prisional. Adaptar esse serviço à realidade fluvial de Parintins demonstra sensibilidade institucional da Prefeitura e compromisso com os direitos humanos”, destacou a magistrada.

“Nesta primeira edição, realizamos visitas domiciliares para os acompanhados do escritório social, promovendo articulações com a comunidade para o acesso aos serviços existentes da região. Tivemos o apoio do CRAS da Vila Amazônia, da Escola Municipal Tsukasa Uyetsuka, das Unidades Básicas de Saúde e dos agentes comunitários”, informou a coordenadora do Escritório Social de Parintins, Lorena Santana.

Cerca de 290 pessoas foram beneficiadas pelas ações educativas, de divulgação do Escritório Social e de atendimento direto voltado para egressos e seus familiares. A previsão é que as ações do Escritório Social Fluvial ocorram de forma contínua ao longo do ano, percorrendo diferentes comunidades e fortalecendo o vínculo entre o poder público e a população ribeirinha.

Sobre os Escritórios Sociais

O Escritório Social é uma política pública do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública voltada para reinserção de pessoas egressas do sistema prisional. No Amazonas, há 5 Escritórios Sociais, sendo eles em Manaus, Parintins, Tabatinga, Maués e São Gabriel da Cachoeira.

A expansão e interiorização desses equipamentos conta com a articulação do GMF/TJAM, com apoio técnico do Programa Fazendo Justiça (CNJ/PNUD), em parceria com Secretaria de Administração Penitenciária, visando ao cumprir com o disposto na Resolução n.º 307/2019 do Conselho Nacional de Justiça e no Plano Pena Justa.

 

#ParaTodosVerem: A cena acontece dentro de uma embarcação simples, que parece ser um barco regional de transporte de passageiros ou um barco-escola. O teto do barco está cheio de coletes salva-vidas laranja pendurados, com a palavra “COLETES” escrita neles. As paredes internas são pintadas de azul claro e há informações escritas diretamente nelas, incluindo contatos e dados do barco. Várias mulheres estão sentadas em bancos de madeira dispostos em fileiras, como se estivessem participando de uma apresentação ou reunião. Muitas delas usam camisetas cor-de-rosa, sugerindo que fazem parte de uma mesma equipe ou grupo. Duas mulheres em pé, também com camisas rosas, parecem conduzir a atividade. Há um cartaz informativo montado em um suporte próximo a elas, indicando que estão apresentando algo ou oferecendo orientação.

 

Texto: Com informações do GMF/TJAM

Fotos: Acervo do Escritório Social / Parintins

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / TJAM

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

(92) 99316-0660

 

 

2022 - Mapa do Site
Save
Cookies user preferences
We use cookies to ensure you to get the best experience on our website. If you decline the use of cookies, this website may not function as expected.
Accept all
Decline all
Publicidade
Youtube
Accept
Decline
Analítico
Google Analytics
Accept
Decline