Em palestra, serviço social da COIJ/TJAM evidencia importância do Estatuto da Criança e do Adolescente na sociedade

A ação aconteceu no Creas Norte, em alusão a programação alusiva ao aniversário do Estatuto


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Na manhã de terça-feira (25/07), a Coordenadoria da Infância e da Juventude participou como palestrante da ação alusiva “Ao aniversário do ECA” que aconteceu no Centro de Referência Especializada de Assistência Social (Creas), localizado no Bairro Cidade Nova, zona norte de Manaus.

Como representantes da Coij, estavam presentes a assistente social, Jane de Souza Nagaoka, as estagiárias também da área de serviço social Manuela Lopes e Ana Beatriz Colares, além da estagiária de jornalismo Vitória Serrão.

A ação foi voltada para o público do acompanhado pelo Serviço de Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI) e Medidas Socioeducativas em meio aberto. Durante a apresentação, foram colocados em evidência a relevância do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que contribui para proteção integral desse público, indicando sua dignidade humana e suas condições peculiares de pessoa em desenvolvimento, compreendendo esses indivíduos como prioridade absoluta e sujeitos de direitos.

A palestrante, Jane de Souza Nagaoka, iniciou sua explicação apontando a importância da dignidade humana, que exige que todos sejam tratados com cuidado, amor e direitos, evidenciando que quando se trata das crianças, essa responsabilidade se encontra primeiramente nas mãos dos pais, depois da rede familiar e também do poder público.

A proteção do público infantojuvenil é um tópico de extrema importância, por meio da palestra foram abordadas algumas medidas de segurança, como o monitoramento e cuidado com o conteúdo consumido nas redes sociais, a atenção nos ambientes, pessoas e amizades, além da orientação para o cuidado em diversas situações. Contudo, também é necessário entender que a criança e o adolecente possuem sua individualidade, logo para que haja confiança nessa relação é indispensável respeito e muito diálogo.

Outra questão que foi colocada em pauta, foi a violência que está inserida na cultura e histórico social, algo que acaba normalizando a ação no cotidiano, mas que é um problema estrutural de profundas raízes na desigualdade social  e econômica. A assistente social, Jane Nagaoka acrescenta: “ A violência é crime, logo é necessário buscar outras formas de educação, compreendendo que quanto mais você é amoroso, mais você gera amor”.

O psicólogo Carlos Alberto, que trabalha no Creas, acrescentou : “Os filhos não são iguais, então eles não podem ser criados do mesmo jeito, quando nós damos a dosagem certa de limites  e autonomia, nós nunca vamos precisar da violência. Eu fui criado na ‘peia’, mas isso não era necessário, não me fez um homem melhor, apenas me fez uma pessoa ansiosa”. 

É importante entender que as leis foram criadas por uma necessidade, por isso, é preciso respeitar e lutar por mecanismos de prevenção e proteção para crianças e adolescentes, contribuindo para a mudança e melhoria na qualidade de vida desse público.

Texto: Vitória Serrão (Coij)

 

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