TJAM | GRUPO DE MONITORAMENTO E FISCALIZAÇÃO DO SISTEMA CARCERÁRIO E SOCIOEDUCATIVO

GMF/TJAM apresenta relatório preliminar sobre pessoas indígenas privadas de liberdade no sistema prisional do Amazonas

Os dados, apresentados em evento alusivo ao “Dia Nacional dos Povos Indígenas” promovido pela OAB/AM com o apoio da Ejud/TJAM, irão compor, em breve, um Relatório Estatístico que está sendo organizado pelo GMF/TJAM com o apoio técnico do “Programa Fazendo Justiça/CNJ”.


 

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O Grupo Permanente de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo (GMF/TJAM) participou, na tarde desta sexta-feira (19/404), de evento organizado pela Comissão de Amparo e Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas/Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AM), em parceria com o Tribunal de Justiça do Amazonas e a Escola Judicial (Ejud/TJAM), em alusão ao “Dia Nacional dos Povos Indígenas”.

Na ocasião, representando o GMF/TJAM, a juíza de direito Andréa Jane Silva de Medeiros e a Assistente Técnica Estadual, no Amazonas, do “Programa Fazendo Justiça/CNJ”, Luanna Marley, apresentaram os dados parciais que irão compor o “1.º Relatório Estatístico sobre pessoas Indígenas e Justiça Criminal no Amazonas”, documento que está sendo elaborado pelo GMF.

O evento aconteceu no Auditório do Centro Administrativo Des. José de Jesus Ferreira Lopes, prédio anexo à Sede do Tribunal de Justiça do Amazonas, no Aleixo.

Além das representantes do GMF/TJAM, o evento teve a participação da mestre em Direito, Karla Maia; do juiz titular da 5.ª Vara do Trabalho de Macapá/AP; do juiz-auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Jonatas dos Santos Andrade; do presidente da OAB/AM, Jean Cleuter Mendonça, da jornalista Paula Litaiff; do indígena dos povos Matses/Mayuruna do Vale do Javari, Abrão Nakua Mayoruna, além da primeira advogada indígena da etnia Kanamari e presidente da Comissão de Amparo e Defesa dos Direito dos Povos Indígenas, Inory Kanamary.

Relatório preliminar

Dentre os dados apresentados durante o evento e que estão sendo compilados para compor o “Relatório Estatístico sobre pessoas Indígenas e Justiça Criminal no Amazonas”, foi destacado que a população indígena representa 28,9% da população geral do estado (conforme o Censo,2022-IBGE) e que, em relação à população geral encarcerada (5.919 pessoas), os indígenas representam 2,3% desse, ou 136 pessoas. Considerando esse universo, 57,4% são presos provisórios e 42,6% já estão em cumprimento de pena. Em relação ao gênero, 1,5% das pessoas indígenas encarceradas são mulheres, contra 98,5%, homens.

“Esse relatório preliminar foi um trabalho iniciado pelo GMF, com o apoio técnico do ‘Programa Fazendo Justiça’, para acompanhamento e gestão dos dados das pessoas indígenas privadas de liberdade, nas unidades prisionais da capital e do interior, bem como nas delegacias de polícia. É uma versão prévia, simplificada do estudo, pois o relatório completo ainda vai ser finalizado e, posteriormente, apresentado à sociedade”, disse a desembargadora Luiza Cristina Marques, supervisora do GMF/TJAM.

O relatório prévio destaca a importância e a necessidade do Poder Judiciário em conhecer a situação das pessoas indígenas acusadas, rés, condenadas, em alternativas penais e privadas de liberdade. O levantamento está alinhado à Resolução 287/2019, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que traz diretrizes para assegurar os direitos dessa população no âmbito criminal do Poder Judiciário.

A estratégia de monitoramento e acompanhamento da situação das pessoas indígenas no âmbito da justiça criminal, pelo GMF/TJAM, tem como objetivo dar transparência e divulgar os dados sobre indígenas, aprimorar os serviços judiciários no âmbito da justiça criminal e promover a justiça e as garantias processuais culturalmente apropriadas.

A programação do evento organizado pela OAB/AM contou com Rodas de Conversas e também com o pré-lançamento do livro da professora Karla Maia, com a temática: “Os Povos Indígenas do Vale do Javari”.

 

 

 #PraTodosVerem - a fotografia principal que ilustra a matéria mostra a abertura do evento, no auditório do TJAM. Os representantes de instituições e os convidados a participar como expositores e mediadores das Rodas de Conversa aparecem sentados à mesa de honra do evento (ao fundo). Por trás deles, na parede, destaca-se o brasão do Tribunal de Justiça do Amazonas. Em primeiro plano na imagem, aparecem (de costas) algumas pessoas que estavam na plateia do evento.

 

 

Carlos de Souza e Terezinha Torres

Fotos: Marcus Phillipe

Revisão textual: Joyce Tino

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

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Os Grupos de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário – GMFs consistem em estruturas dos Tribunais de Justiça e dos Tribunais Regionais Federais responsáveis, dentre outras atribuições, pela monitoração e fiscalização do sistema carcerário e do sistema de execução de medidas socioeducativas em âmbito local.

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