Palestra na Escola Estadual Terezinha Almeida da Silva: Abordando o Tema Assédio Sexual

 

Quebrando o Silêncio: Conscientização sobre Assédio Sexual na Escola Estadual Terezinha Almeida da Silva

 

 

Na última quinta-feira, 27 de março de 2025, a Escola Estadual Terezinha Almeida da Silva, localizada na Rua Criciúma, Bairro Alvorada 2, em Manaus, foi palco de uma importante ação de conscientização sobre assédio sexual, realizada pelo  Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. A equipe multidisciplinar, composta pelo gestor Wendell de Souza, a psicóloga Daiane Mouzinho e a Assistente Social da CDE3, Suziane Silva, acompanhou e apoiou a realização da palestra.

 

A palestra, conduzida pelo psicólogo Dhiomedas Souza Gonçalves, abordou de forma detalhada o conceito, as formas e as consequências desse tipo de violência, buscando promover um ambiente de reflexão e diálogo entre os alunos e a comunidade escolar.

 

 

Palestra Dhiomedas

 

 

A palestra teve como objetivo esclarecer as diversas formas de assédio sexual, um problema comum, mas ainda cercado de tabus e dificuldades para ser identificado e denunciado.

 

Durante a exposição, o psicólogo Dhiomedas enfatizou que o assédio sexual não se limita ao contato físico, um equívoco que muitas vezes dificulta a compreensão do que constitui esse tipo de violência, uma vez que o assédio pode se manifestar de diversas maneiras, como através de mensagens, gestos, intimidações, chantagens e ameaças de cunho sexual. Essa visão mais ampla ajudou a quebrar o estigma de que o assédio só ocorre em situações de contato físico explícito.

 

Dhiomedas também abordou as graves consequências psicológicas, físicas e emocionais que o assédio sexual pode causar às vítimas, pois, além de um impacto direto na autoestima e saúde mental, o assédio pode gerar traumas profundos que se refletem ao longo da vida da pessoa.

 

Outro ponto relevante discutido na palestra foi o mito de que os agressores geralmente são pessoas desconhecidas ou estranhas. Na verdade, como esclarecido por Dhiomedas, os agressores são, na maioria das vezes, pessoas próximas da vítima, como colegas de escola, familiares ou figuras de autoridade, o que torna a denúncia ainda mais difícil. Além disso, a pressão social e o medo de represálias contribuem para o silêncio das vítimas.

 

A dificuldade de identificar o assédio sexual também foi abordada, uma vez que, frequentemente, os episódios são inesperados, confusos e não deixam marcas físicas evidentes.

 

Por fim, o psicólogo discutiu o papel fundamental da escola no combate ao assédio sexual. A instituição de ensino, como um espaço de convivência e aprendizado, precisa ser acolhedora e oferecer canais de denúncia seguros e acessíveis, garantindo que os alunos se sintam confortáveis e protegidos ao relatar qualquer situação de abuso. A criação de um ambiente escolar seguro, onde o respeito e os direitos humanos sejam priorizados, é essencial para a prevenção e enfrentamento da violência sexual.

 

 

 

 

 

*** A Ouvidoria da Mulher, juntamente com a Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar reafirma seu compromisso com a educação e a conscientização sobre o combate ao assédio sexual, visando não apenas a prevenção, mas também a criação de um ambiente onde todas as vítimas se sintam amparadas e encorajadas a denunciar, contribuindo assim para uma sociedade mais justa e igualitária.

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