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Palestras realizadas durante a edição de 2025 da “Semana Solo Seguro - Favela” reforçam a importância da regularização fundiária na Amazônia Legal

Como parte da programação do evento, a Ejud realizou apresentações sobre regularização fundiária e segurança jurídica.


 Palestra Solo Seguro 01

Palestra Solo Seguro 02

Palestra Solo Seguro 03

Palestra Solo Seguro 04

Palestra Solo Seguro 05

Palestra Solo Seguro 06

Palestra Solo Seguro 07

Palestra Solo Seguro 08

A Escola Judicial (Ejud) participou da programação da edição de 2025 da “Semana do Solo Seguro - Favela”, evento promovido pelo Poder Judiciário Estadual por meio da Corregedoria-Geral de Justiça do Amazonas (CGJ-AM) e órgãos parceiros, com a realização de três palestras temáticas.

As apresentações tiveram o objetivo de qualificar tecnicamente os agentes do “Programa Permanente de Regularização Fundiária da Amazônia Legal (Solo Seguro)”, instituído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelos Provimentos n.º 144, 145 e n.º 158/2023, visando promover a regularização de terras na Amazônia Legal, garantindo segurança jurídica e o cumprimento da função social da propriedade.

Na segunda-feira (09/06), dia de abertura do evento, foram realizadas as palestras “O Registrador como Agente Colaborativo na Regularização Fundiária: Proatividade com Segurança Jurídica” e “A Regularização Fundiária nos Municípios de Coari e Iranduba: Programa Solo Seguro, no Estado do Amazonas”.

Aníbal Resende, titular do 6.º Ofício de Registro de Imóveis de Manaus, foi o responsável pela primeira palestra. O cartorário destacou os desafios do registro imobiliário na prática, frisando a necessidade dos profissionais terem a capacidade de lidar com questões não previstas na literatura especializada. De acordo com Aníbal, a regularização “traz ganhos a pessoas que têm direitos relacionados a algum imóvel e acabam sendo travadas por causa de uma legislação muito rígida, que foca na solução dos problemas da forma que ela foi pensada no passado, ignorando o ocupante do terreno hoje”.

Já a registradora de imóveis Taís Fernandes, titular do 2.º Ofício de Coari, apresentou os problemas ligados ao direito à moradia e à inviabilidade de políticas econômicas eficazes no Amazonas, comuns nos municípios de Coari e Iranduba, onde a cartorária já atuou. Taís ressaltou que a regularização “possibilita a efetivação do direito fundamental à moradia e é fundamental para o desenvolvimento, influenciando o Índice de Desenvolvimento Humano, a arrecadação e a segurança jurídica dos negócios”.

Na quarta-feira (11/06), a palestra “Regularização Fundiária e Meio Ambiente” foi realizada pelo mestre em Direito Ambiental pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Ricardo Tavares, e pela presidente da comissão de créditos de carbono da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Amazonas (OAB-AM), Thaís Chalub.

Durante sua apresentação, Ricardo Tavares ressaltou a importância da regularização fundiária e do respeito ao meio ambiente quanto à Lei Estadual de Regularização Fundiária, lei nº 2.754/2002. Segundo o advogado, “tanto no meio urbano quanto no meio rural, você tem deveres ambientais relacionados à propriedade ou uso dos bens. Quando alguém recebe um título do Estado, seja de propriedade ou de uso, há questões ambientais que devem ser respeitadas pelo titulado, e é nosso trabalho ter certeza de que esses compromissos estão sendo cumpridos”.

Enquanto isso, Thaís abordou o papel dos mercados internacionais e dos ativos de biodiversidade que podem ser aproveitados com a regularização fundiária. De acordo com a advogada, “o Brasil tem hoje o maior potencial do mundo em ativos ambientais e mercados de carbono, mas sofre uma subutilização por conta da insegurança jurídica e da regularização fundiária”. A palestrante frisou o quão importante é que a população entenda esses mercados e questione os órgãos públicos para que a gente garanta um local seguro para esses investimentos estratégicos.

Ao final de cada uma das palestras, a Corregedoria-Geral de Justiça do Amazonas entregou placas de homenagem aos conferencistas, evidenciando-os pela contribuição em favor da regularização fundiária no País.

 

#ParaTodosVerem: A imagem mostra o Aníbal Resende em pé, ao centro, falando ao público em um auditório. Ele veste camisa social azul clara e calça escura, usa microfone de cabeça e segura uma prancheta. Ao fundo, vê-se o brasão do Tribunal de Justiça do Amazonas e uma mesa com painel frontal onde se lê “Solo Seguro - Favela”, com letras coloridas e ilustrações de casas.

 

 

Texto: Gabriel Horta e Nicolle Brito | Ejud
Foto: Acervo CGJ-AM

Setor de Comunicação Social da Corregedoria-Geral de Justiça do Amazonas
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