O tema desta edição é “Pesquisa para Transformação: Inovação, Direitos Humanos e Acesso à Justiça”.
A apresentação dos trabalhos destaque do MBA em Acesso à Justiça e Prestação Jurisdicional na Amazônia marcou a programação do primeiro dia do 2.º Congresso de Pesquisa Judiciária no Amazonas (CPJAM). O evento foi realizado nesta terça-feira (07/10), no auditório Desembargador Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro, localizado no Centro Administrativo Desembargador José Jesus Ferreira Lopes, prédio anexo à sede do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM).
A programação contou com duas rodas de conversa que reuniram os autores de sete dos nove trabalhos selecionados. A primeira mesa, com o tema “Violência doméstica contra a mulher indígena”, foi conduzida pela servidora do TJAM e professora do MBA, Bianca Gabriela Cardoso Dias, e teve a participação de Anne Vitória Morais do Nascimento, Elena Bessa Magaldi Alves, Laura Macedo Coelho e Luiz Gustavo Negro Vaz.
A segunda roda de conversa abordou o tema “Tecnologia na Região Amazônica para a Efetividade da Prestação Jurisdicional”, mediada pelo servidor do TJAM e também professor do MBA, Rhedson Esashika. Participaram desta mesa Erick Drean Pereira da Costa, Líndice Cristina Prata de Oliveira e Vicência Figueiredo da Costa.
Abertura do congresso
A abertura oficial do 2.º CPJAM ocorreu na manhã desta terça-feira (07/10) e foi conduzida pelo juiz coordenador de cursos da Escola Judicial do TJAM (Ejud), Marcelo Vieira da Costa, que representou o diretor da Ejud, desembargador Abraham Campos Peixoto Filho, presidente da mesa de honra da solenidade.
Compuseram ainda o dispositivo de abertura a promotora de Justiça e diretora do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do Ministério Público do Estado do Amazonas (Ceaf/MPAM), Aureli Freitas Germano Penha; o diretor da Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas (ESA/OAB-AM), Carlos Alberto de Moraes; a presidente da Associação das Mulheres de Carreira Jurídica no Amazonas, Lúcia Maria Correia Viana; a secretária executiva do Conselho Estadual de Educação do Amazonas (CEE-AM), Marivalda Melo; e a professora do MBA em Acesso à Justiça, Bianca Gabriela Cardoso Dias.
Em seu discurso, o juiz Marcelo Vieira destacou os objetivos e a relevância do MBA para a Escola Judicial. “A realização desta pós-graduação, possível graças à qualificação da Ejud como Escola de Governo, reforça o compromisso da instituição com a formação continuada dos servidores do Tribunal e de instituições parceiras, contribuindo para a melhoria constante da qualidade dos serviços públicos prestados”, afirmou.
Palestra
As atividades iniciaram com o primeiro dia, a analista judiciária e pesquisadora do Departamento de Pesquisas Judiciárias do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Danielly dos Santos Queiroz, apresentou a palestra “Justiça Interdisciplinar: Avanços e Desafios das Equipes Multidisciplinares no Sistema Judiciário”.
Danielly ressaltou a relevância do trabalho dos profissionais das áreas de assistência social, psicologia, pedagogia e demais integrantes das equipes multidisciplinares. Segundo ela, “a discussão sobre a atuação desses profissionais é fundamental, especialmente no contexto da Amazônia Legal. Eventos como o CPJAM promovem o debate sobre as peculiaridades da região, contribuindo para conclusões mais justas e para o avanço no reconhecimento, valorização e aprimoramento da prestação do serviço judicial”.
#ParaTodosVerem: A foto que ilustra a matéria mostra o juiz coordenador de cursos da Ejud, Marcelo Vieira, discursando na mesa de honra.
Texto: Gabriel Horta | Ejud
Foto: Marcus Phillipe | TJAM