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Escola Judicial encerra módulo prático do curso de Facilitadores de Justiça Restaurativa em São Gabriel da Cachoeira

Nesta etapa, foram capacitados 26 participantes.


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A Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (Ejud/TJAM) realizou o encerramento do módulo prático do curso “Facilitadores de Justiça Restaurativa”, nesta sexta-feira (25/07), no município de São Gabriel da Cachoeira (distante 852 km da capital).


A atividade, que teve início na última segunda-feira (21/07), foi voltada para os servidores da Secretaria de Estado de Educação e Desporto do Estado do Amazonas (Seduc/AM), da rede pública de ensino e da rede de proteção às crianças e adolescentes naquele município.


A atividade, promovida pela Central da Justiça Restaurativa em parceria com a Escola, capacitou os 26 participantes desta etapa nos princípios básicos da Justiça Restaurativa e dos Círculos de Construção de Paz.
As instrutoras da Ejud e servidoras do TJAM, Sabrina Porto e Nayluce Pinheiro, foram as responsáveis por ministrar o curso. Ambas atuam como formadoras da Justiça Restaurativa desde 2024.


Luís Lemos, filósofo e professor universitário, que participou do curso, declarou que a capacitação “causou uma grande reflexão de que a transformação começa conosco. Se queremos uma escola mais humana, justa e acolhedora, precisamos olhar para dentro de cada um de nós e reconhecer nossos limites e nossa potencialidade de restaurar”.


O coordenador da Central da Justiça Restaurativa, juiz Luís Cláudio Cabral Chaves, destacou a importância da missão de interiorizar a Justiça Restaurativa no Estado do Amazonas, salientando os desafios encontrados e a necessidade de superá-los. “Não é uma tarefa fácil, mas estamos, com cada viagem, superando as dificuldades e concluindo essa missão que é tão necessária. O nosso compromisso é com todos os amazonenses, pois todos os brasileiros são iguais em direitos e obrigações”, destacou o magistrado.


O coordenador da JR no TJAM, ainda salientou que esta é uma etapa especial para o projeto. “Estamos falando de um município em que 95% da população é indígena, e todos sabemos da gigantesca dívida que temos com os povos tradicionais do Brasil. Além de necessário e uma obrigação constitucional, a interiorização da Justiça Restaurativa ainda tem um simbolismo de representar a Justiça nessa região fronteiriça do nosso país, trazendo o Judiciário para perto da população e da educação”, concluiu o magistrado.


Próximas atividades


São Gabriel da Cachoeira foi o oitavo município visitado pelo programa “Interiorizando a Justiça Restaurativa”, e o quinto no ano de 2025. Os próximos municípios programados para receber as atividades do curso de “Facilitadores da Justiça Restaurativa” são Parintins, em 18 de agosto, Manicoré e Coari, ainda com datas a confirmar.

#ParaTodosVerem: A imagem que ilustra a matéria mostra os participantes do curso sentados em círculo dentro de uma sala de aula.

Texto: Gabriel Horta | Ejud
Foto: Sabrina Porto| Ejud

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