Além da programação do dia 18 de outubro, há previsão de novas atividades no dia 22.
Seguindo o cronograma planejado, o programa “Acesso à Justiça nas Faculdades”, iniciativa da Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (Ejud/TJAM), realizou na manhã da última sexta-feira (18/10) a primeira visita guiada de alunos do curso de Direito do projeto.
Os acadêmicos da Faculdade Santa Teresa visitaram as dependências dos fóruns Ministro Henoch Reis e Desembargadora Euza Maria de Vasconcelos, localizados no bairro São Francisco, zona centro-sul de Manaus. Durante a excursão, os alunos puderam ver com detalhes a rotina de trabalho no Judiciário, conversar com servidores e conhecer as instalações das unidades judiciais por onde passaram.
Segundo o diretor da Escola Judicial, desembargador Cezar Bandiera, a visita guiada e as atividades do programa “aproximam os estudantes da prática do Judiciário, ampliando o conhecimento acadêmico e reforçando nosso compromisso de tornar a Justiça mais acessível e próxima da sociedade.”
Próximas atividades
Na terça-feira (22/10), está prevista uma aula ministrada pela juíza titular da 2.ª do Vara do Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal, Anagali Marcon Bertazzo, sobre a “Primeira Entrância na Prestação Jurisdicional". O encontro vai acontecer na sede da Faculdade Santa Teresa e debaterá os desafios do Acesso à Justiça no interior do Estado do Amazonas, apresentando formas de acesso através do extrajudicial e exemplificando os detalhes dos principais tribunais, sua organização jurisdicional, aspectos e competências.
Para a magistrada, “essa ação se faz importante porque precisamos apresentar aos jurisdicionados e operadores do Direito, quais são os métodos de solução de conflitos que não sejam aqueles já tradicionais, como o ingresso em juízo para o atendimento de uma solução de uma demanda”.
A juíza do TJAM afirmou ainda que, além de fazer uma busca para a solução da demanda no Judiciário, era necessário entender que existem outras formas de agilizar as ações que já foram demandadas ou protocoladas, como é o caso da “Ouvidoria” e dos “Centros Judiciários de Solução de Conflito”. E finalizou a sua fala reiterando que é “necessário que todos tenham conhecimento dessas outras possibilidades, para que a gente possa atender a demanda que é direcionada até nós”.
#ParaTodosVerem: A fotografia que ilustra a matéria mostra os alunos de costas em pé de frente para um balcão de atendimento de uma das varas visitadas.
Texto: Gabriel Horta | Ejud
Foto: Ricardo Peres | Ejud