Comarca de Iranduba encerra módulo prático do “Curso de Facilitadores de Justiça Restaurativa”

Ao todo, foram formados 24 profissionais da educação, das redes municipal e estadual da Comarca.

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O encerramento das aulas práticas da primeira turma do “Curso de Facilitadores de Justiça Restaurativa (JR)” foi realizado na segunda-feira (14/10), no município de Iranduba, localizado na região metropolitana de Manaus. A ação formativa foi oferecida pela Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (Ejud/TJAM), em parceria com a Central de Justiça Restaurativa do TJAM e a Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar (Seduc).

Com a participação de 24 profissionais das redes municipal e estadual de ensino, o curso faz parte de uma parceria entre o Tribunal e a Secretaria, como afirma o Acordo de Cooperação Técnica (ACT n.º 018/2023 - TJAM), e objetiva fazer com que os profissionais apliquem a Justiça Restaurativa em suas vidas, optando pela utilização de diálogos, implementando uma cultura de paz no ambiente escolar.

A formação teve carga-horária de 70 horas, sendo divididas em 30h teóricas, na modalidade à distância, realizadas por meio do Centro de Mídias da Seduc/AM, onde os participantes viram como a Justiça Restaurativa surgiu e qual o seu papel na sala de aula, e 40h práticas, desta vez, no formato presencial. As aulas foram ministradas pelas facilitadoras em justiça restaurativa e servidoras do TJAM, Nayluce Pereira e Sabrina de Almeida.

Para o diretor da Escola Judicial, desembargador Cezar Luiz Bandiera, “a formação de facilitadores em Justiça Restaurativa é essencial para promover a cultura de paz em nossas escolas, estamos preparando educadores para transformar o ambiente escolar, utilizando o diálogo como ferramenta principal”. E destacou que é por meio desse “esforço conjunto, que há o fortalecimento do nosso compromisso em levar a Justiça além dos Tribunais, diretamente à sociedade”.

Segundo o juiz coordenador do programa "Justiça Restaurativa no Amazonas", Luís Cláudio Chaves, a parceria do Tribunal de Justiça, por meio da presidente, a desembargadora Nélia Caminha, com a Escola Judicial, na figura do diretor, desembargador Cezar Bandiera, e a Secretaria Municipal de Desporto e Educação (Seduc), comandada pela professora Arlete Mendonça, "é fundamental para garantir que mais profissionais se tornem facilitadores, e assim haja maior presença da cultura de paz nos ambientes de ensino".

O magistrado afirmou ainda que “coordenar a Central de Justiça Restaurativa e assim poder contribuir para a difusão da comunicação não violenta e para resolução dialógica dos conflitos é uma missão que me orgulho de cumprir juntamente com Sabrina Almeida e Nayluce Pereira”, frisou o juiz.

De acordo com o diretor da Ejud, com o sucesso da primeira turma a formação em JR vai continuar, e, dessa vez, as aulas serão levadas para o município de Manacapuru, distante 93 km da capital, e, em seguida, Tabatinga, 1.106 km distante, com o intuito formar os educadores da localidade.

 

Texto: Nicolle Brito | Ejud 

Foto: Marcus Phillipe | TJAM

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