Comarca de Iranduba recebe cerimônia de abertura do “Curso de Facilitadores de Justiça Restaurativa”

O evento contou com a presença de professores e gestores da rede pública de ensino.


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Na manhã desta terça-feira (08/10), a Escola Judicial (Ejud) e a Central de Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM) realizaram a cerimônia de abertura do “Curso de Facilitadores de Justiça Restaurativa do TJAM” no município de Iranduba. O evento é voltado para professores e gestores de escolas públicas, por meio do Acordo de Cooperação Técnica (ACT n.º 018/2023 - TJAM) entre o Tribunal e a Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar (Seduc).

O objetivo do curso é estimular os inscritos para que apliquem os valores da Justiça Restaurativa em suas vidas, focando em diálogos e em como lidar com situações conflitivas e não conflitivas, implementando uma cultura de paz no ambiente escolar. Não apenas isso, a formação busca apresentar os aspectos teóricos dos círculos de construção de paz e sua relação com a Justiça Restaurativa e a importância da comunidade quando se trata de uma construção da Justiça Restaurativa intrínseca na sociedade.

Estiveram presentes na solenidade o juiz coordenador de cursos da Ejud, Paulo Fernando de Brito Feitoza, que também representou o diretor da Escola, desembargador Cezar Bandiera; o juiz coordenador da Central de Justiça Restaurativa do TJAM, Luís Cláudio Chaves; a juíza titular da 2.ª vara da Comarca de Iranduba, Nayara de Lima Moreira Antunes; a coordenadora da secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar do Amazonas (Seduc), Neila Nádia de Oliveira Lobo Souza; o procurador do município de Iranduba, Diego das Neves Loureiro, que representou a Prefeitura Municipal; a coordenadora pedagógica, Elisalde de Souza Silva, que representou a Secretaria Municipal de Educação de Iranduba (Semei).
Também estiveram presentes no evento, o secretário-geral da Ejud, Rafael Santos, e o consultor pedagógico da Ejud, Ricardo Peres. Além das instrutoras, Nayluce de Lima Pereira e Sabrina Monteiro Porto de Almeida.

O discurso de abertura foi feito pelo coordenador de cursos da Ejud, juiz Paulo Feitoza, que lembrou da época em que foi juiz titular da comarca, quando já percebia a necessidade de ações do Estado na atenção aos jovens e adolescentes. O magistrado destacou que há uma “preocupação muito grande com a violência que acontece nas salas de aula, nas escolas”, e por isso o evento se faz importante, tendo em vista que, ao utilizar as técnicas ministradas, “os professores vão ter, assim, um excelente resultado quanto a perspectiva da paz que deve estar entre nós perenemente. Somente com a paz e com o diálogo podemos ir adiante”, concluiu Feitoza.

Para o juiz Luís Cláudio Chaves, apesar de ser um desafio fazer a Justiça chegar a todos, a “Escola, juntamente com a presidência do Tribunal e a Central de Justiça Restaurativa, assumiram o desafio de fazer isso acontecer, e, esse projeto mostra isso”. O magistrado destacou que levar aos jovens a Justiça Restaurativa é uma forma de contribuir para uma sociedade mais justa.

De acordo com a juíza da 2.ª Vara da Comarca, Nayara Antunes, a importância do projeto para a Comarca de Iranduba é que, por conta das escolas serem o principal meio de divulgação para a cultura da paz, “os professores e professoras, capacitados nesta metodologia da Justiça Restaurativa, serão multiplicadores, não somente para os adolescentes, que são os beneficiados diretamente, mas também para as famílias”, afirmou a magistrada.

Neila Nádia, coordenadora da secretaria da Seduc, reiterou que a parceria das escolas do município com o TJAM, se mostra extremamente importante, já que “muitos alunos enfrentam dificuldades como a violência, e a formação dos servidores vai ajudar a contribuir para diminuir os conflitos internos que vemos”.

A professora Elisalde Silva reiterou que o curso oferecido aos educadores têm “grande importância, já que ele vai fazer com que a cultura de paz aconteça nas escolas de forma mais livre, mais saudável e de modo que reverbere em toda comunidade do Iranduba”.

A formação de 40 horas/aula, continua de modo prático na Comarca de Iranduba até o dia 14 de outubro, após isso, no dia 16, as aulas sobre Justiça Restaurativa serão levadas para Manacapuru, com o intuito formar os educadores do município.

#ParaTodosVerem: A fotografia que ilustra matéria mostra o auditório onde aconteceu, com o juiz Luis Claúdio Chaves em destaque falando para a plateia.

Texto: Igor Braga e Nicolle Brito | Ejud
Foto: Marcus Phillipe | Divulgação

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