Workshop abre a programação da Semana Solo Seguro - Favela, no Amazonas

O evento, aberto ao público, vai debater “Urbanismo Sustentável”. Interessados podem fazer inscrição pelo site da Escola Judicial do TJAM.


SOLO SEGURO

Para marcar a abertura de mais uma edição da Semana Solo Seguro, que este ano traz como tema “Favela”, será realizado o workshop “Urbanismo Sustentável”. A formação será conduzida pelo professor Bernardo Chezzi, que é coordenador do Fórum Nacional de Desenvolvimento Imobiliário, membro do Conselho Consultivo do Agente Regulador do CNJ, fundador do Instituto Brasileiro de Direito Imobiliário e assessor jurídico do Registro de Imóveis brasileiro, além de autor de livros, pareceres e normas sobre “Parcelamento do Solo Urbano”.

A cerimônia de abertura vai acontecer às 9 horas do dia 3 de junho, no auditório do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE), situado na Av. Efigênio Salles, 1155, Aleixo. Na sequência, tem início o workshop com mediação do juiz-corregedor auxiliar e subcoordenador do Núcleo de Governança Fundiária e sustentabilidade do Judiciário amazonense, Áldrin Henrique Rodrigues, e da registradora Taís Batista Fernandes, do Ofício de Imóveis do município de Coari, cujas ações de regularização fundiária tem se destacado na região.

A Semana Solo Seguro, realizada pela Corregedoria-Geral de Justiça do Amazonas (CGJ/AM), tem programação para os de 3 a 7 de junho de 2024 com o objetivo de chamar a atenção para a importância da regularização de ocupações informais em áreas urbanas.

Para fazer a inscrição no workshop “Urbanismo Sustentável”, clique aqui

De acordo com o corregedor-geral de Justiça, desembargador Jomar Saunders Fernandes, o Solo Seguro Favela representa um avanço significativo na regularização fundiária urbana no Brasil, promovendo inclusão social e desenvolvimento econômico. “A participação ativa de diversas entidades e a realização de ações educativas são fundamentais para o sucesso do programa, que visa transformar a vida de milhões de brasileiros que vivem em ocupações irregulares”, destaca.

Amazonas
Além da programação de abertura oficial da Semana, que acontece em Manaus com o workshop “Urbanismo Sustentável”, realizado pela CGJ/AM em parceria com a Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) - e com apoio do Tribunal de Contas do Estado (TCE/AM), está previsto mobilização nos municípios do interior do estado.
Quarta-feira, dia 5, por recomendação da CGJ/AM, devem acontecer audiências públicas em várias comarcas do Amazonas, presididas pelo judiciário local, com a participação de autoridades municipais, representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, Ordem dos Advogados do Brasil, registradores de imóvel e lideranças comunitárias, para debater a regularização fundiária com ênfase aos núcleos urbanos, de acordo com o Provimento nº158/2023 do CNJ.

Solo Seguro Favela
O movimento em prol da regularização das comunidades urbanas dá cumprimento ao Provimento 158/2023, que criou o “Programa Permanente de Regularização Fundiária Plena de Núcleos Urbanos Informais e Favelas”, ou “Solo Seguro Favela”.
A iniciativa tem o objetivo de assegurar qualidade de vida, inclusão social, segurança jurídica, desenvolvimento econômico e preservação ambiental.
De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o programa abrange ações coordenadas nos 26 estados da Federação e no Distrito Federal, tendo como principais parceiros os cartórios de registro de imóveis.
O Solo Seguro Favela tem como objetivo entregar títulos de propriedade registrados em cartórios aos moradores de comunidades. Este documento transforma o ocupante em proprietário, permitindo acesso a serviços básicos e inclusão em programas governamentais, de forma a estimular a economia local, organizar o espaço urbano e, ainda, contribuir para a preservação do meio ambiente.
De acordo com levantamento do IBGE (2019): Mais de 5 milhões de domicílios no Brasil estavam em assentamentos irregulares.
Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima que a regularização fundiária urbana pode promover um choque de riqueza de R$ 202,13 bilhões na economia brasileira e reduzir em 2,4% o índice de desigualdade de renda.

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