Acolhimento, respeito e segurança no ambiente de trabalho são debatidos em seminário promovido pela Esmam, Ejud e Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio

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O evento começou hoje e vai até amanhã, sexta-feira e objetiva promover ambientes de trabalho saudáveis e com base no respeito mútuo entre as pessoas

Iniciou nesta quinta-feira, dia 04 e vai até amanhã, sexta-feira, dia  05 de maio de 2023, das 9h30 às 11h30, na modalidade presencial, o seminário “Assédio Moral, Sexual e Discriminação”, organizado pela Escola Superior da Magistratura do Amazonas – Esmam,   Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Amazonas-Ejud e pela Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, Assédio Sexual e Discriminação (CPEAMSD/TJAM), com carga horária de 4h/aula, voltado para magistrados e servidores do TJAM. O evento está ocorrendo no Auditório Desembargador Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro, 2º andar do prédio Desembargador José de Jesus Ferreira Lopes, anexo ao Tribunal de Justiça do Amazonas.

Na abertura do seminário, estiveram presentes a presidente do Tjam, desembargadora Nélia Caminha Jorge, a Desembargadora e vice-presidente da Comissão de Enfrentamento ao Assédio Moral, Sexual e Discriminação Onilza Abreu Gerth, a Juíza do TJAM, Luciana da Eira Nasser, o Juiz do TJAM, Saulo Góes Pinto, o Juiz  titular da vara do trabalho de Presidente Figueiredo, Sandro Nahmias Melo, a procuradora do trabalho, Fabíola Bessa Salmito de Almeida e a subsecretária da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, Maria das Graças Soares Prola.

A presidente do TJAM, desembargadora Nélia Caminha Jorge declarou que “o seminário sobre  Assédio Moral, Sexual e Discriminação é de extrema importância, porque o TJAM tem a obrigação de fornecer aos servidores e magistrados que passam mais de 6 horas trabalhando no tribunal, em convívio com chefes, colegas, prestadores de serviço e com o público em geral, um ambiente saudável de trabalho. Será através da conscientização que conseguiremos isso, e medidas para impedir ou punir comportamentos inadequados”.

Presidente da Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, Assédio Sexual e Discriminação no âmbito do 1º grau do Tjam, a magistrada do Tjam Luciana da Eira Nasser apresentou a estrutura da Comissão, a composição e as atividades desenvolvidas, como ginástica laboral, a Cartilha Assédio Moral, Sexual e Discriminação no Ambiente do Trabalho – TJAM, rodas de conversa, curso de comunicação não violenta, além da pesquisa efetuada no âmbito do Tjam sobre assédio e discriminação, objetivando avaliar a qualidade de vida no ambiente de trabalho, projetar melhorias, sinalizar para as pessoas seus direitos e deveres e coletar informações que embasem a Política de Prevenção e Combate ao Assédio Moral, ao Assédio Sexual da corte amazonense, para que o combate a todas as formas de discriminação seja cada vez mais efetivo, a fim de promover o trabalho digno, saudável, seguro e sustentável no âmbito do Poder Judiciário Estadual.

 A presidente da Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, Sexual e Discriminação no 2º grau do Tjam, desembargadora Carla Maria Santos dos Reis, em seu discurso de abertura, apresentou dados alarmantes da situação dos trabalhadores brasileiros em relação a assédio e discriminação. “Infelizmente essas práticas ainda são muito comuns em nossa sociedade e afetam a vida de muitas pessoas especialmente no ambiente de trabalho. Segundo dados da pesquisa Violência no Trabalho Identificação e Prevenção, realizado em 2019 pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, cerca de 52% dos trabalhadores brasileiros já sofreram de algum tipo de violência no ambiente de trabalho, sendo 11% relataram ter sofrido assédio moral e 4% assédio sexual. Em matéria da jornalista Adriana Negreiros, publicado nesta semana, no site UOL (Quase metade das brasileiras sofreu assédio e agressão no trabalho em 2022 - https://www.uol.com.br/universa), denunciou que quase metade das brasileiras sofreu  assédio ou agressão no ambiente de trabalho no ano de 2022 e que as mulheres sofrem em silêncio, pois apenas 50% das vítimas denunciaram às empresas ou a seus chefes imediatos.

O juiz do Tjam Saulo Góes Pinto ressaltou a importância de eventos que tragam luz  para um assunto tão importante como o que está sendo tratado no seminário e ressaltou que “combater a exposição de pessoas a situações humilhantes e constrangedoras, comportamentos capazes de causar ofensa à personalidade, à dignidade ou à integridade psíquica ou física ou ainda discriminar alguém em razão de raça, cor, etnia, procedência,  gênero, orientação sexual, deficiência, crença religiosa ou convicção política ou filosófica , tornou-se fundamental  para garantir um ambiente saudável, seguro e livre, seja no trabalho ou em qualquer extensão da sociedade”.

Após a apresentação da magistrada Luciana Nasser, aconteceu a Mesa de  Debates sobre Assédio Moral, Sexual e Discriminação, tendo como mediador o magistrado Saulo Góes e como debatedores o Juiz  titular da vara do trabalho de Presidente Figueiredo, Sandro Nahmias Melo, a procuradora do trabalho, Fabíola Bessa Salmito de Almeida e a subsecretária da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, Maria das Graças Soares Prola.

Na sequência, ocorreu a Roda de Conversa sobre o tema do seminário, com os servidores do Tjam  Wiulla Inácio Garcia Alves e Pedro Gadelha.

Na manhã do dia 5 de maio, sexta-feira, ocorrerá a palestra “Comunicação não violenta”, com  Blenda Abrahão, Mestre em Gestão de Empresas - Certificação internacional pelo ISCTE- Europa, MBA em Gestão de Empresas pela FGV e Administradora Especialista em Gestão de Negócios e  Gestão de Marketing.

Fotos: Chico Batata

Fonte: Cartilha Assédio Moral, Sexual e Discriminação no Ambiente do Trabalho - TJAM

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Ramiro Neto

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