Ministra do STM fala em Manaus sobre a necessidade de maior conscientização para a proteção do meio ambiente e sobrevivência do planeta

Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha abordou o tema durante discurso proferido na manhã desta quinta-feira, na cerimônia de outorga, pelo TJAM, da Medalha da Ordem do Mérito Judiciário.

Primeira e única mulher a integrar a mais antiga Corte do País, o Superior Tribunal Militar (STM), a ministra Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha alertou em Manaus, na quinta-feira (1.º/12), para a necessidade de uma maior conscientização sobre a questão ambiental, lembrando, ainda, que a sobrevivência do planeta depende de um esforço coletivo para o uso racional dos recursos naturais, destacando o papel da Amazônia nessas discussões.

A ministra mencionou o assunto durante o seu discurso na cerimônia de outorga da "Medalha do Mérito Judiciário – 2022", a mais alta honraria concedida pelo Tribunal de Justiça do Amazonas, ocorrida no auditório do Centro Administrativo Desembargador José de Jesus Ferreira Lopes, prédio anexo à sede da Corte de Justiça amazonense, com a participação de diversas autoridades e personalidades de todo o País (leia mais sobre a cerimônia acessando aqui: https://www.tjam.jus.br/index.php/menu/sala-de-imprensa/7566-tjam-outorga-a-medalha-do-merito-judiciario-a-81-personalidades).

Conforme a ministra Maria Elizabeth, a Amazônia está hoje no centro do palco mundial na medida em que o bioma amazônico representa, de forma paradigmática, a “armadilha que nossa forma de sociedade criou para si mesma”, ao mencionar a contradição entre a manutenção do atual sistema de consumo dos recursos naturais e a sobrevivência da espécie humana.

“Todos nós temos consciência de que não sobreviveremos sem um meio ambiente saudável, pelo simples motivo de precisarmos respirar, comer e beber água potável. Mas, ainda assim, desenvolvemos um sistema social baseado na produção e no consumo em massa, associado à acumulação de capital por parcelas cada vez menores da população, que vem promovendo a destruição deste meio ambiente do qual nossa sobrevivência depende”, afirmou a ministra durante o seu discurso.

 Para Maria Elizabeth, a solução para isso não é fácil e tampouco simples, uma vez que os efeitos das alterações no meio ambiente pelo seu uso excessivo e inadequado, alcançam escala global, ameaçando ecossistemas, o funcionamento natural das florestas, fora os impactos nos recursos hídricos, incluindo fauna e flora aquáticas.

“A saída deste paradoxo dependerá, principalmente, da nossa racionalidade enquanto sociedade politicamente organizada. E é aqui, na Amazônia, em especial no Estado do Amazonas, que o problema se evidencia e não por outro motivo, a não ser porque aqui as grandes questões sobre o tema são levadas ao mundo”, continuou Elizabeth, reforçando que a região Amazônica possui um dos maiores ecossistemas do planeta.

No mês passado, a Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam) e a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) promoveram na capital amazonense a “1.ª Conferência Amazônica do Clima e do Meio Ambiente”, na qual pesquisadores e autoridades relacionadas à questão ambiental manifestaram preocupação com as mudanças climáticas e seus efeitos no mundo, além do uso excessivo e inadequado dos recursos naturais do planeta. O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) Niro Higuchi, um dos palestrantes da conferência, disse que “a floresta é um bem de interesse comum a todos os habitantes do País” e alertou para a necessidade de proteção e de um profundo estudo da floresta amazônica e para a problemática do desequilíbrio do clima que afeta todo planeta. “Entendo que temos de trabalhar juntos. O problema é sério e todos os setores da sociedade têm de estar integrados”, comentou no dia da palestra.

#PraTodosVerem: Imagem traz a foto da ministra do Superior Tribunal Militar (STM), Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha (à esquerda), durante discurso no qual representou os agraciados com a Medalha e Diploma do Mérito Judiciário 2022; ela veste um vestido nas cores prata e azul, está com a Medalha do Mérito Judiciário e é observada, à direita, por desembargadores do TJAM e membros que compunham a mesa de abertura da cerimônia de premiação. 

Acyane do Valle

Fotos: Chico Batata | TJAM

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