O curso tem a participação de servidores dos Tribunais de Justiça do Amazonas, Paraíba, Piauí, Pará, Amapá, Rondônia e Roraima.
Manaus (AM) - Vinte e dois alunos de sete Estados brasileiros estão participando, em Manaus, do curso para Formação de Instrutores em Mediação Judicial e Conciliação, oferecido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O treinamento começou na segunda-feira (6/5) e encerra nesta sexta, dia 10 de maio, na Escola
Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam), prédio anexo ao edifício-sede da Corte Estadual de Justiça, no bairro do Aleixo, zona Centro-Sul da capital.
O objetivo é formar voluntários e servidores do Judiciário, a partir de orientação pedagógica, para treinamentos em conciliação e mediação judicial.
A juíza federal Tais Schilling Ferraz é uma das instrutoras e destacou a importância do curso. “A proposta é permitir que mais pessoas estejam habilitadas em preparar aqueles que vão atuar nas mediações e conciliações judiciais e extrajudiciais. Há uma demanda muito grande por mediadores em todo o País por conta das reformas que aconteceram”, destacou a magistrada.
O curso é gratuito, mas em troca da formação dos instrutores, os Tribunais de Justiça devem manter o servidor em função que o permita lecionar atividades de capacitação de conciliadores e mediadores, inclusive em outras unidades judiciais. Os novos instrutores, por sua vez, deverão lecionar cinco cursos gratuitamente para o Tribunal.
O juiz de Direito Gildo Alves de Carvalho Filho, coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do TJAM (Nupemec/TJAM), disse que essa oportunidade de capacitação é algo inédito por sua abrangência e que se sente feliz em poder contribuir para o aperfeiçoamento de conciliadores e mediadores. “Temos aqui, hoje, servidores dos Tribunais da Paraíba, Piauí, Pará, Amapá, Rondônia, Roraima e do Amazonas. Isso vai permitir que possamos aumentar a capacidade de conciliadores e mediadores nesses locais e sanar a carência dessa mão de obra qualificada”, ressaltou o juiz.
Ele disse ainda que, para formar conciliadores e mediadores, é necessário que se tenha instrutores. “Daí a necessidade de identificar, dentro dos quadros das Cortes de Justiça, aquele servidor já mediador, com experiência e com perfil para a docência, para que ele possa multiplicar essa política dentro do Poder Judiciário”, acrescentou o juiz Gildo Alves.
Curso
O curso foi dividido em três partes: a primeira abordou uma visão geral do modelo pedagógico para docência em mediação; a segunda parte do curso trouxe um panorama dos diversos treinamentos oferecidos nessa área - Curso Básico de Mediação Judicial, de Conciliação, de Mediação de Família e Curso de Mediação Vítima-Ofensor.
O último bloco do treinamento consistiu na parte prática, na qual os novos instrutores deverão lecionar e ser avaliados por alunos quanto às suas competências pedagógicas.
Texto: Fábio Melo | TJAM
Edição de Texto: Acyane do Valle | ESMAM
Fotos: Raphael Alves | TJAM
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