A secretária da Controladoria Prévia da Esmam, pedagoga Mirian Falcão da Silveira Rolim, recebeu o título de Mestra na cerimônia de conclusão do Mestrado Profissional em Justiça Administrativa, promovido pela Ejud/Tjam, em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF).
Mirian Falcão recebeu menção honrosa pela sua dissertação de mestrado intitulada “Mulheres no poder judiciário: a representatividade feminina em cargos e funções no Tribunal de Justiça do Amazonas”.
Segundo Mirian: “trata-se de uma pesquisa empírica, bibliográfica e documental que aborda a representatividade feminina no poder judiciário, cujo objetivo central é compreender os índices de representação de gênero do Tribunal de Justiça do Amazonas, visando identificar as assimetrias de gênero e apresentar alternativas para ampliar a participação feminina institucional em busca da equidade de gênero nos cargos e funções”.
“É interessante observar que o quantitativo de servidores informado pela Secretaria de Gestão de Pessoas do TJAM evidenciou disparidades de gênero em todos os cargos providos por concurso público. Nos cargos com escolaridade de nível fundamental as mulheres representam 40,4%, nos cargos de nível médio 39,9% e na carreira de analista judiciário 48,3% de representatividade feminina. Uma hipótese preliminar é que a estratificação de gênero de determinadas carreiras influencia a maior ou menor presença de mulheres no cargo de analista, considerando que há cargos da área de psicologia, serviço social, pedagogia e especialidades médicas que contribuem para elevar o índice de mulheres no cargo de analista judiciário. Na categoria estagiários e servidores comissionados, dados de 2024 revelam os maiores percentuais de representatividade feminina, com 64,7% e 64,4%, respectivamente. Isso significa que dentro do Tribunal de Justiça do Amazonas a paridade de gênero foi alcançada nesses cargos e funções de caráter temporário”, continuou Rolim.
“O Tribunal de Justiça do Amazonas está próximo de alcançar o percentual 40% de mulher em sua composição, valor mínimo estipulado pelo CNJ, isso demonstra como o judiciário amazonense avançou ao longo dos anos na política de participação feminina. É claro que ainda podemos adotar mais ações, voltadas à maior presença de mulheres nos cargos e funções de liderança. O importante é que o Tribunal possui esse compromisso com a Política Nacional e tem o apoio do CNJ para continuar implementando ações que buscam a paridade de gênero”, finalizou a secretária.
A entrega dos certificados foi feita pelo juiz Paulo Feitoza, pela juíza Anagali Bertazzo, pelo professor doutor Rogério Dultra, pela professora doutora Munique Therense e pelo secretário-geral da Ejud Rafael Santos.
Além do certificado de conclusão, quatro alunos receberam também uma menção honrosa pelo desempenho no curso. Foram agraciados o orador da turma Carlos Ronaldo Lima Barroco Filho, Adriana César da Costa Ferreira, Breno Ferreira Moraiz e Miriam Falcão da Silveira Rolim.
Fonte: Ejud
Foto: Chico Batata
Revisão gramatical: Eliza Maria Luchini
Ramiro Neto
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